Curta-metragem produzido por alunos da Ufal é destaque em festival de cinema

12:40 é o primeiro curta produzido por estudantes da Ufal premiado no Festival de Cinema Universitário de Alagoas


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Equipe do curta 12:40 durante as gravações
Equipe do curta 12:40 durante as gravações

Lenilda Luna - jornalista

Os estudantes de Comunicação da Ufal que foram agraciados com o Prêmio Velho Chico de Cinema Alagoano estão ainda em clima de euforia. Para eles foi uma experiência única participar desta retomada dos festivais de cinema na cidade de Penedo, ainda mais com o reconhecimento do primeiro curta produzido por eles. "Ter ganho um prêmio como este  é muito importante, principalmente porque 12:40 é o primeiro curta produzido por universitários em curso com o apoio da Ufal", declarou Viviane Araújo, estudante de Comunicação, integrante da equipe que produziu o filme.

O 2º Festival de Cinema Universitário de Alagoas foi realizado de 13 a 17 de novembro e mobilizou a cidade de Penedo. Moradores e muitos visitantes de outros Estados reproduziram a efervecência cultural vivida pela cidade quando era palco do Festival de Cinema de Penedo, no período de 1975 a 1982. O Festival, retomado ano passado por iniciativa da Ufal, está em sua segunda edição. Este ano, foram 56 trabalhos enviados para a mostra competitiva, destes, 27 filmes foram selecionados, de várias regiões do país.

O curta-metragem "12:40", dirigindo por  Dário Jr, foi produzido a partir da oficina "Da Lauda ao Filme", ministrada pelo professor Almir Guilhermino para os estudantes do curso de Comunicação Social. A atividade, apoiada pela pró-reitoria de Extensão, acabou motivando os alunos a participarem de eventos culturais. O filme foi exibido no 23º Festival Internacional de curtas-metragens de São Paulo e na Mostra Sururu. A premiação no festival de Penedo foi mais uma conquista dos alunos. "Vivenciar o crescimento do audiovisual alagoano e estar inserido neste contexto é o maior prêmio de toda a equipe do 12:40", ressalta Viviane.

O curta "12:40" conta a história de Ângelo, "um homem comum, com problemas comuns, em seu escritório esquecido e repleto de contas atrasadas, que  toma uma decisão intrigante para solucionar seus problemas".  Segundo Dário Júnior, o filme busca apresentar uma nova proposta com suas cores estouradas e com sua narrativa ousada. A equipe já produziu e está finalizando mais um curta de nome "Menina", também fruto da oficina promovida pelo professor Almir Guilhermino. O novo trabalho será lançado no próximo ano.