Estudante da Ufal participará do Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos
Evento será realizado entre os dias 17 e 22 de novembro no Rio Grande do Sul
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Deriky Pereira – estudante de Jornalismo
O estudante do 10º período do curso de Engenharia de Agrimensura, Gustavo José Callado, comemora a aprovação de seu trabalho “Mapa de inundação como ferramenta ao controle de inundações: estudo de caso da Bacia do Riacho do Silva” na 20ª edição do Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, a ser realizado entre os dias 17 e 22 de novembro na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
Submetido ao evento nos moldes de artigo, o estudo foi o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Gustavo, que tem a intenção de especializar-se na área de Recursos Hídricos. “A ideia é utilizar o processo de delimitação da cota de inundações para outras áreas ribeirinhas, como por exemplo, a região do interior e estudar novas áreas para fazer com que isso não volte a se repetir” salientou.
Gustavo já apresentou trabalhos em outros eventos e reiterou a sensação de felicidade em participar de mais este simpósio. “A sensação é a melhor possível, fiquei muito feliz com a aprovação do meu trabalho. Sem contar que eu pretendo me especializar na área, então é muito bom, pois outros trabalhos virão por aí”, destacou.
O trabalho
Para Gustavo, a pesquisa serve, também, como forma de alertar aos órgãos competentes. “O mapa é a delimitação da maior cota de inundação já ocorrida na região. Então, podemos utilizar esses dados para diminuir ou até mesmo extinguir o caso de inundação, um problema que já ocorre há décadas e não há medidas para resolvê-lo”, completou.
Recentemente, um estudo feito pela Universidade Federal de Alagoas revelou que a Lagoa Mundaú pode se tornar um pântano por conta do assoreamento. O trabalho de Gustavo foi elaborado com base na Bacia do Riacho do Silva, que nasce no Tabuleiro, percorre boa parte de Bebedouro e deságua na mesma lagoa. Para ele, o trabalho é mais um alerta.
“Vimos, recentemente, o estudo da Ufal alertando sobre o perigo de a lagoa mundaú virar um pântano daqui a 100 anos, um problema grave. Então, este trabalho é mais um alerta com relação a isso, pois se a lagoa está assoreando, fica acumulada e não tem como escoar, o que é um grave problema”, complementou o estudante.