Laben e Geest participam de Congresso Nacional de Engenharia Química em BH
Grupo irá apresentar trabalho sobre florestas energéticas
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Redação Ascom
Estudantes do curso de Engenharia Química da Ufal que participam do Laben (LABEN - Laboratório de Biocombustíveis e Energia) e do Geest (Grupo de Extensão de Engenharia e Segurança do Trabalho), participam do Congresso Nacional de Engenharia Química que acontece em Belo Horizonte de 27 de janeiro à 3 de fevereiro. O objetivo da equipe é mostrar de forma nacional o quanto Alagoas tem melhorado quando o assunto é desenvolvimento sustentável entrelaçado ao uso de energias renováveis, a exemplo do uso da biomassa de plantas como eucalipto, capim elefante, mandioca entre outras biomassas que estão sendo estudadas e testadas em laboratório. Participam do evento os estudantes Rafael Holanda, Wislania Pereira e Stacyly Cristine.
O grupo irá apresentar um estudo sobre o projeto de florestas energéticas, onde numa pesquisa de campo aprofundada se estudou possíveis plantas que poderiam ser colocadas na região de estudo e seu potencial energético. Segundo professor Edmundo Accioli, coordenador da equipe, alinhar fontes de energias alternativas ligadas a biomassa trará pro estado maior empregabilidade e qualidade de vida. “Nosso maior objetivo é ter uma possível demanda energética vinculada a todas as florestas energéticas que já estão emplastadas no nosso estado”, diz.
Dentre as ações desse trabalho, estão as utilizações das fontes renováveis de energia para propagação de um desenvolvimento sustentável. Em seguida serão levantados questionamentos sobre meio ambiente e aproveitamento energético para a formação de ideias aplicáveis de engenharia na garantia do desenvolvimento sustentável.
Para a estudante de Economia Stacyly Cristine nos meios rurais, deve-se apostar nos recursos endógenos como forma de criação de riqueza, e que é algo que cumpre os três grandes objetivos da sustentabilidade: coesão social, desenvolvimento económico e proteção do ambiente. “O aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos enquadra-se precisamente nesse âmbito, na medida em que permite criar oportunidades económicas, oportunidades sociais e a valorização e proteção do ambiente”, avalia.
Já o estudante de Engenharia Química envolvido no projeto, Rafael Holanda, afirma que o aumento da produção de energia através de fontes renováveis faz com que diminua o consumo de combustíveis fósseis. “Assim, para além de se respeitar o ambiente, face ao carácter autóctone destas fontes de energia, os riscos da dependência do exterior são menores, ainda podendo atrair altos investimentos para o nosso estado”, conclui.