Doutoranda de Arquitetura da Ufal é aceita para intercâmbio no Canadá

Thâmara Gonzaga – jornalista

A estudante de doutorado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Ufal, Lívia Martins, embarca para o Canadá em 2018. Ela foi aceita pela Universidade de Victoria para um intercâmbio de seis meses, na modalidade doutorado–sanduíche, no grupo de pesquisa Sistemas de Energia e Cidades Sustentáveis (Energy Systems and Sustainable Cities) do Centro de Pesquisa Sistemas Integrados de Energia (Integrated Energy Systems – IESVic).

Graduada e mestra em Arquitetura pela Ufal, ela conta que foi aprovada pelo Programa de Líderes Emergentes nas Américas (Emerging Leaders in the Americas Program – ELAP), realizado pelas relações internacionais acadêmicas do Governo do Canadá.

“Foi um processo de concorrência a um programa internacional, e não por um convênio pela Ufal. Também não tinha nenhuma previsão de bolsa sanduíche pelo Governo Brasileiro. Como tinha interesse de fazer o sanduíche no exterior, coincidiu de conseguir o orientador no período que a submissão de propostas estava aberta”, explica a estudante. “Agradeço ao meu orientador, professor Ricardo Carvalho Cabús, pelo apoio, à ASI [Assessoria de Intercâmbio Internacional], em nome do professor do Aruã Lima, e à Coordenação do Doutorado Cidades da FAU, em nome do professor Lindemberg Medeiros, que colaboraram com a emissão de documentos de submissão e dúvidas sobre o processo”, destaca.

Ela pretende viajar em janeiro de 2018 e conta que já vai com um plano de estudo determinado. “Todas as atividades são previamente organizadas num cronograma com base nos objetivos do intercâmbio de complementar as lacunas da minha tese de doutoramento”, afirma.

Conhecido pela qualidade de vida e pelos excelentes índices educacionais, Lívia revela muitas expectativas para viagem ao Canadá: “Quero estabelecer vínculos para produção de pesquisas internacionais entre o Grupo de Pesquisa em Iluminação (Grilu), situado no Laboratório de Simulação em Conforto Ambiental e Eficiência Energética (Labsica) do Ctec [Centro de Tecnologia] da Ufal, do qual faço parte. Além de uma imersão na língua inglesa para fins acadêmicos e profissionais, novos métodos de pesquisa, publicação e troca de experiências”, enumera.