Estudantes expõem propostas para contribuir com a segurança na Ufal
Exposição foi realizada por estudantes do 1º período do curso de Arquitetura e Urbanismo
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Pensando em contribuir com a segurança no campus, estudantes do 1º período de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas realizaram uma exposição, denominada (IN) Segurança, com propostas de projetos que trouxessem a reflexão sobre esse tema e movimentassem alguma área escolhida para levar vitalidade urbana para o local, propondo estratégias espaciais e intervenções físicas em escala real.
A exposição foi fruto da primeira avaliação bimestral da disciplina Projeto de Arquitetura 1, ministrada pelos professores Alexandre Sacramento e Suzann Cordeiro, ambos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). O trabalho foi dividido em sete etapas: identificação dos locais considerados menos seguros, descrição das percepções e características dos locais, desenvolvimento de uma proposta tridimensional em formato de maquete para solucionar o problema, apresentação e discussão das maquetes em sala de aula, construção do projeto em tamanho real, observação da utilização dos espaços e, por fim, realização da exposição com as reflexões.
“Houve trabalhos que buscaram dinamizar e revitalizar espaços abandonados, criando áreas de permanência e convivência, e descanso, trabalhos que interviram em calçadas e caminhos mal conservados, outros que induziram fluxo de pessoas a lugares antes abandonados. Neste trabalho, estes estudantes desenvolveram capacidade crítico-reflexiva sobre como atuar de forma a prevenir a violência através de espaços construídos, quais os condicionantes de terreno, de clima, de dimensões humanas, de contexto sociocultural, dentre outros”, explicou a professora Suzann Cordeiro.
Segundo a docente, a proposta surgiu com base nas reflexões e discussões feito pelo GT de Segurança da Ufal. A docente acredita que com criatividade e união da comunidade acadêmica, é possível conseguir atuar na prevenção de crimes a partir de uma reorganização dos espaços construídos.
“Os resultados foram muito positivos. Todos os trabalhos consideraram o aumento da vitalidade dos espaços, ou seja, aumentar a permanência e circulação de pessoas nos espaços; estimulo à vigilância natural destes espaços, ou seja, reconhecer os estranhos e visualizar todos os que chegam e saem dos espaços, como forma de constranger atos de violência; e aumentar a territorialidade e apropriação dos espaços, a partir da conservação e manutenção destes espaços, que também precisam parecer seguros e bem tratados”, afirmou Cordeiro.