Egressos da ETA apresentam primeira coleção no 'Moda e Imagem'

Evento foi realizado no dia 9 de novembro, na Escola Técnica de Artes da Ufal

Por Ascom Ufal
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Fotos: Gustavo Costa
Fotos: Gustavo Costa

Alunos formados pelo curso de Produção de Moda da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas apresentaram, pela primeira vez, as coleções criadas para o projeto Balsas e a marca Derravera. O desfile aconteceu durante a 4ª edição do Moda e Imagem, evento realizado pelo Projeto de Extensão Moda e Comunicação, coordenado pela professora Elizete Lili Menezes, da ETA.

Foram meses de preparação, planejamento, confecção e tingimento nas peças que puderam ser vistas no dia 9 de novembro, no prédio recém-inaugurado da ETA, o Zélia Maia Nobre, em frente à Praça Sinimbú, Centro de Maceió. 

O Projeto Balsa, uma idealização de Ana Carolina Carvalho e Giulio Marques, abriu a passarela com o desfile Eira e Beira. O público pode prestigiar uma coleção inspirada nas fachadas das casas da cidade de Porto de Pedras - AL com pinturas feitas à mão. Peças de linho, algodão e viscose deram vida a uma moda diferente, seguida de arte e cultura genuinamente alagoanas. 

A dupla conta que montar a coleção os fez sair da zona de conforto e buscar novas formas de criar e apresentar o Projeto Balsa. Ana Carolina achou desafiador fazer as pinturas manuais nas peças, uma vez que não dominava a técnica. Porém, acredita ter sido bem aceita pelo público, pelo retorno que tem recebido o projeto. 

“É muito importante para nós e para a moda alagoana buscar novas formas de representatividade”, comentaram os criadores. 

Já a marca Derravera, de Manoel Afazelo, desfilou a coleção Vórtices, que celebrou a fluidez presente nos momentos de recolhimento cotidianos, de forma muito emocionante. Com a trilha sonora ritmada por violinos e representatividade na escolha do casting, mostrou peças em linho e algodão tingidas através de processos naturais que requerem, além de estudo, muita sensibilidade de quem está por trás do processo criativo.

Afazelo conta que criar a coleção foi um mergulho onde pôde submergir no universo lúdico que só as águas alagoanas têm. “Eu pude canalizar através da água, principalmente no processo de tingimento, tudo o que eu sentia a respeito do recolhimento”, destacou.