Estudante da Ufal busca título mundial em campeonato de triathlon
Lawynia Assíria é a atual campeã brasileira da modalidade
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A estudante do curso de Educação Física da Ufal, e triatleta, Lawinya Assíria conquistou muitos títulos este ano. O último deles, o Campeonato Brasileiro de Triathlon, garantiu uma vaga para Campeonato Mundial de Triathlon que vai acontecer em agosto de 2020, em Edmonton, no Canadá.
Assíria começou a nadar com 9 anos por incentivo do pai e aos 11 já competia no esporte. Desde então, tem obtido resultados expressivos. “Desde os 11, participo de campeonatos estaduais, regionais e brasileiros. Esse ano fiz somente três das cinco etapas do brasileiro de triathlon sprint, por falta de recurso, mas ainda consegui ser a nº 1 do ranking brasileiro e também consegui a tão sonhada vaga pro Campeonato Mundial. Esse ano conquistei muitas coisas, sou atual campeã brasileira de triathlon, campeã alagoana de triathlon e Bicampeã alagoana Júnior de maratonas aquáticas. Me sinto cada dia mais forte e realizada. Muito grata por tudo”, conta.
Para a triatleta, o esporte é o alicerce da vida. “Decidi fazer Educação Física na Ufal e hoje não vejo um futuro onde o esporte não esteja na minha vida, seja como atleta ou como profissional de educação física. Sou completamente apaixonada por esse curso e também bastante envolvida com os projetos da Universidade. Sou monitora de Natação no projeto Nadar e também em um projeto com o professor Pedro Balikian, com os atletas e ex-atletas [docentes ou discentes] da Ufal que querem treinar com orientação, valorizando e incentivando o esporte de competição dentro da Universidade que é super importante”, ressalta.
Como preparação para a disputa, Assíria conta com uma equipe multidisciplinar de técnicos, preparadora física, nutricionista e fisioterapeuta. Ela diz que o apoio das pessoas dá forças para continuar a jornada. “Tô muito feliz e realizada com tudo o que vêm acontecendo, é gratificante perceber que minha trajetória no esporte não foi em vão. Chegou a hora de colher bons frutos da minha dedicação e persistência no esporte, mesmo sendo tão caro e, muitas vezes, treinando e competindo em condições que nem sempre é a mais ideal mas, graças a Deus, tenho pessoas maravilhosas que me apoiam e dão sempre o melhor por mim. Isso que me dá forças pra continuar esse ciclo tão difícil que vai ser o mundial, porque envolve muitas coisas que não é somente o treinamento”, desabafa.
Para ajudar a Assíria a participar do Campeonato Mundial de triathlon em 2020, clique aqui.