Estudantes desenvolvem ações que promovem o bem estar
Conheça exemplos de como o esporte influencia na vida dos universitários da Ufal
- Atualizado em
Quem disse que não dá para conciliar a rotina intensa dos estudos com a prática esportiva, promovendo o bem estar dos estudantes? Foi a partir disso, que alguns alunos da Ufal desenvolveram ações que estimulam o esporte e a qualidade de vida da comunidade universitária.
Em mais uma matéria sobre ações que influenciam positivamente a convivência e permanência dos estudantes da Ufal, vamos mostrar como o esporte é importante na vida acadêmica. Um dos exemplos é o programa Esporte na Ufal, desenvolvido por estudantes do Instituto de Educação Física e Esporte (Iefe), para promoção de atividades físicas e esportivas. “O programa oferece 20 atividades para mais de 800 estudantes de todas as unidades da Ufal, e tem como monitores mais de 50 estudantes do curso de Educação Física”, contou Lucas Roberto, aluno de Educação Física e membro da coordenação do programa Esporte na Ufal.
Nos dias de treino é possível encontrar estudantes motivados, deixando o cansaço da rotina dos livros em segundo plano por alguns instantes, para aproveitar os benefícios das atividades que aceleram o ritmo cardíaco e proporcionam momentos desconstruídos.
Esporte amador por mais convivência
Bastante populares em universidades de outras regiões do país, as atléticas acadêmicas também têm crescido na Ufal. Por iniciativa dos estudantes, as associações atléticas organizam os times, entre os estudantes atletas de seus respectivos cursos e unidades, em diversas modalidades esportivas. Uma das atléticas mais antigas da Ufal é a Marechais, dos alunos de Direito. “A Marechais é uma ideia antiga dos fundadores, que começaram a pensar em trazer o movimento de atléticas para o Nordeste, que, após participações em congressos e encontros nacionais, puderam reconhecer a força dessas entidades em estados como São Paulo e Rio de Janeiro”, destaca a presidente da Marechais, Laís Braga. Ela avalia como positivo o crescimento do movimento das atléticas na Universidade, contribuindo de forma significativa para a integração e a qualidade de vida dos estudantes. “Muitos alunos voltaram a praticar esportes com frequência depois do surgimento das atléticas em seus cursos, acredito que elas servem como incentivo também”, disse a estudante.
As atléticas também organizam competições esportivas na Universidade, a exemplo da Taça das Atléticas da Ufal (TAU), que em julho passado teve sua primeira edição. A estudante Izaura Delfino é vice-presidente da atlética Lide com a Derrota, dos estudantes de Jornalismo e Relações Públicas, e participou da comissão organizadora da 1ª TAU. “Além de promover o esporte, a TAU também arrecadou alimentos que foram doados para instituições de caridade. O resultado positivo que podemos tirar da TAU e dos demais eventos esportivos acadêmicos é a integração entre os estudantes através do esporte. Estou há quatro anos na Ufal e nunca tinha visto um evento integrar tanta gente de cursos e unidades diferentes que talvez nunca tivessem se conhecido se não fossem esses eventos”, destacou Izaura.
Esporte sem limites para a inclusão
Os paratletas também incentivam as atividades esportivas como qualidade de vida na Ufal. E pensando em difundir essa ideia, alunos de Educação Física realizaram, no último fim de semana, a oficina Esporta Sem Limites, com técnicas sobre esportes adaptados, futebol de 5, judô adaptado, vôlei sentado e bocha. O objetivo foi proporcionar a vivência nos esportes praticados por pessoas com deficiência.
“A prática paraesportiva contribui para a qualidade de vida e longevidade da pessoa com deficiência, que além da melhoria de sua autoestima também promove a inclusão social dessas pessoas”, relatou Gérson Costa, estudante de Educação Física e um dos organizadores da ação.
Atleta paralímpica de natação da Ufal, a estudante de Biblioteconomia Érica Ferro já representou a Universidade em diversas competições paraesportivas, como o Pan Americano Universitário de 2008. Recentemente, Érica também participou das Paralimpíadas Universitárias, em São Paulo, e das três provas que nadou, conquistou três medalhas.
Ela também é uma grande incentivadora do esporte com seus inúmeros benefícios. “Busquem o esporte, não só para melhorar a qualidade de vida, como também para o alto rendimento, afinal, a adrenalina e satisfação de representar a universidade e o nosso Estado é uma emoção ímpar que todos deveriam experimentar ao menos uma vez na vida”, destacou a atleta que também encontrou na Ufal a inclusão e o estímulo a desenvolver suas habilidades.