Alunos do IC conquistam 5º lugar em maratona mundial de programação

Foi na etapa nacional da competição; Na etapa internacional, eles ficaram em 54º lugar, entre mais de 4 mil times participantes

Por Thâmara Gonzaga – jornalista
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O time do Instituto de Computação (IC) da Ufal, formado pelos estudantes Lucas Agra de Omena, Nelson Gomes Neto e João Ayalla, conquistou o 5º lugar nacional e a 54ª colocação internacional na maratona de programação IEEExtreme, realizada em outubro. Foi a segunda vez que uma equipe do IC participa e, agora, conseguindo premiação.

De acordo com a equipe do IC, o IEEEXtreme [Organizada pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE] é uma competição mundial com duração de 24 horas. “Um problema é aberto a cada hora e o objetivo é resolver a maior quantidade de problemas no menor tempo possível”, contou Nelson.

Ele acrescenta que os problemas que precisam ser resolvidos são da área de computação e exigem algoritmos, lógica, matemática e criatividade. “Vou dar um exemplo: vamos supor que você está em casa e quer saber o menor caminho para chegar ao shopping. Utilizando o Google Maps, você consegue descobrir qual é esse menor caminho. O problema nesse caso é: ‘encontrar o menor caminho de um ponto A até um ponto B de uma cidade’. Então, você precisa criar um programa que consiga fazer isso”, esclareceu.

Podem participar do IEEExtreme estudantes membros do IEEE. Este ano, a competição contou com 4.132 times de 73 países. No resultado nacional, as primeiras colocações ficaram, respectivamente, com as universidades de São Paulo, Federal de Campina Grande, Federal da Bahia e de Brasília. E a Ufal em 5º lugar.

Participação dos discentes em competições

O professor e coordenador do Grupo de Extensão em Maratonas de Programação (Gema) do IC, Rodrigo Paes, relata que a participação de alunos em eventos da área de computação é algo rotineiro e parte da iniciativa dos próprios estudantes. “Eu iniciei essas questões de competições com eles no Instituto, mas, agora, eles já caminham com as próprias pernas. No caso do IEEExtreme, eles fizeram de forma independente. Mérito deles”, destacou o docente ao informar que os estudantes premiados integram o Gema.

Ao falar sobre as capacidades exigidas durante esse tipo de evento, Paes esclarece que, no geral, as competições de programação possuem um formato que necessita dos alunos soft skills importantes, como habilidade de trabalhar em equipe e sob pressão. “São habilidades muito demandadas pelo mercado de trabalho. Além disso, os problemas podem envolver qualquer assunto de um curso de computação, desde conteúdo de matérias do início da graduação até assuntos avançados que não são nem vistos durante o curso regular. Isso faz com que eles tenham que se dedicar muito para conseguir bons resultados. Ou seja, tecnicamente os alunos evoluem muito também”, ressaltou.

Para saber mais, acesse https://ieeextreme.org/