Estudantes da Computação são destaque em eventos da Huawei Brasil

Além de facilitar a entrada no mercado de trabalho, equipes aprendem, se divertem e conquistam prêmios

Por Jacqueline Freire - jornalista
- Atualizado em
Equipe do IC com o professor Rodrigo
Equipe do IC com o professor Rodrigo

Estudantes do Instituto de Computação (IC) da Universidade Federal de Alagoas têm se destacado na participação de eventos da empresa Huawei Brasil. Motivo de muito orgulho para o IC e toda a Universidade, as conquistas dos estudantes possibilitarão um futuro profissional ainda mais promissor. Ao todo nas competições, foram quatro mil jovens selecionados em 103 países, sendo 80 deles brasileiros. 

O estudante do IC Warley Vital e seu grupo, Digital4people, foram os finalistas na etapa nacional da submissão da proposta técnica de um projeto e, por isso, ele participou na extensão do #SFTF2021, ou seja, uma viagem à São Paulo para conhecer de perto as instalações da Huawei Brasil, em São Paulo e Sorocaba, e todo o seu ecossistema voltado à inovação: o Open Lab, o Ecosystem Innovation Technology Center e o Warehouse 5G (primeiro centro de distribuição automatizado e conectado à rede 5G do Brasil). Além disso, ele teve a oportunidade de participar de um momento de perguntas e respostas sobre a Huawei com o CEO da empresa no Brasil, Sun Baocheng (Derrick). 

Warley Vital Barbosa participou do "Seeds for the Future", o programa global de intercâmbio cultural e profissional promovido pela Huawei, que tem como objetivo inspirar jovens do mundo todo a construir um futuro por meio da tecnologia. Concluinte do curso de Computação, Warley conta que não pretendia tentar o intercâmbio. “No entanto, o pessoal do ICT Academy e do meu trabalho me incentivaram a ter a experiência. O SFTF é, basicamente, um programa de intercâmbio cultural e profissional promovido anualmente pela Huawei que visa treinar os estudantes sobre os assuntos de Tecnologia da Informação e Comunicação. Os estudantes selecionados provem de mais de 80 universidades parceiras do Huawei ICT Academy”, explica. 

Além de superar o desafio de gravar um vídeo em inglês, o estudante conta que superou as próprias expectativas. “No fim, ficou muito melhor do que eu esperava, ainda mais porque eu falei sobre minhas paixões e sonhos na área acadêmica e profissional. O Seeds também. Superou qualquer ideia que eu tivesse sobre. Em especial, o evento Tech4Good, onde os participantes do Seeds foram aleatoriamente agrupados e incetivados a trabalhar numa ideia com impacto social relevante. A minha equipe saiu vencedora e eu devo isso, principalmente, à qualidade de todos os participantes, pois todas as outras ideias no T4G foram boas e bem apresentadas, ainda mais considerando o pouco tempo que tivemos”, afirma. 

“Outra coisa que também me surpreendeu foi o ecossistema que a Huawei criou no que tange networking e desenvolvimento profissional. Alguns dias depois eu fui convidado a participar de uma visita ao Smart Warehouse em Sorocoba e à sede da Huawei para palestras com seus diretores e Q&A com o CEO. Esse contato de perto com os desenvolvimentos tecnológicos, como o tão aclamado 5G, e as pessoas responsáveis foi certamente impagável. Eu confesso que saí mudado e inspirado de lá e sou muito grato a todos que planejarem para que isso acontecesse”, finaliza Warley. 

Equipe da Ufal é 2º lugar em competição latina de Tecnologia 

Já os estudantes Gabriel Barbosa, Nelson Gomes e Lucas Amorim, sob a orientação do professor Rodrigo Paes, participaram em novembro da etapa nacional da Huawei ICT Competition 2021, um programa destinado a estudantes universitários do mundo todo que fazem parte do Huawei ICT Academy, para estimular e impulsionar as carreiras no setor de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação). 

A final da etapa nacional aconteceu no Sheraton São Paulo WTC Hotel e contou com 12 equipes de três alunos cada, divididos em duas áreas de conhecimento: Cloud e Redes. Os alunos da Ufal, pelo segundo ano consecutivo, obtiveram o 2° lugar na competição e, com essa colocação, garantiram a participação na etapa regional da competição (América Latina) que ocorrerá no início de 2022. 

“Eu, Gabriel Barbosa Pereira e Lucas Amorim, participamos da final Brasileira do Huawei ICT Competition 2020-2021 Cloud Track. É uma competição organizada pela Huawei para estimular a área de tecnologia e possui duas tracks: redes e cloud. Essas competições são comuns no ramo da tecnologia, pois competidores naturalmente desenvolvem habilidades que são muito requisitadas pela indústria, como: trabalho em equipe, saber aprender, criatividade, resolução de problemas e etc. Além disso, são divertidas”, conta  Nelson Gomes Neto. 

Para participar da competição os estudantes primeiro participaram de alguns cursos oferecidos pela Huawei. “É uma experiência interessante. Além disso, pudemos conhecer pessoas relevantes na indústria, fazer amizades e expandir nosso network”, explica o estudante. 

Lucas Amorim conta que a experiência foi muito interessante. “Eu não tinha muita participação nesse ramo competitivo, mas acredito que todo aluno do curso devia participar pelo menos uma vez em eventos desse tipo, pois estimulam o raciocínio lógico sob pressão, algo que acontece em atividades do dia a dia no trabalho”, afirma. 

O professor Rodrigo conta que o IC vem reiteradamente conquistando bons resultados nas competições nacionais e internacionais, tanto nas voltadas para o mercado, como destaques acadêmicos. “Isso é resultado de um trabalho das gestões e de diversos grupos docentes, em dar liberdades para diferentes perfis se complementarem, tanto mais acadêmicos quanto de mercado. Os estudantes têm se beneficiado bastante disso, eles têm saído com empregabilidade de 100% já durante o curso e têm ganhado destaque de forma consistente nessas competições”, diz. 

O docente conta que ainda este ano, outros estudantes participam da Maratona de Programação, onde a equipe da Ufal vai para a final mais uma vez. “Essas competições são importantes por que, como são voltadas às tecnologias de mercado, facilitam aos alunos uma maior inserção profissional, pois eles já saem com habilidades mais próximas do dia a dia, além de melhorar o networking dos alunos e professores e ser um momento de motivação. O mercado de tecnologia está muito aquecido, há uma demanda muito maior que a oferta de pessoas. Muitas empresas têm promovido qualificação no intuito de preencher essas vagas, e a Huawei além de estar se expandindo no Brasil, tem investido muito na educação”, lembra.