Núcleo de Acessibilidade faz exposição fotográfica virtual a partir do dia 9
Material aborda inclusão e será acessível para pessoas com deficiência visual e auditiva
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Organizada em quatro blocos de fotografias com um tema específico abordado em cada um, a exposição fotográfica virtual Afet-Ação: construindo sentidos na inclusão é uma iniciativa do Núcleo de Acessibilidade (NAC) da Universidade Federal de Alagoas e será lançada em sua página no Instagram, no próximo dia 9 de fevereiro. A grande novidade é que a exposição, além de ser virtual, será acessível a pessoas cegas e surdas.
“Resgatamos registros fotográficos do NAC e queremos apresentar para a Ufal e para discentes com cegueira ou surdez. As fotos são acompanhadas com audiodescrição e em Libras”, explicou a assistente social Danielly Melo.
Um dos objetivos da exposição é incentivar a produção de materiais acessíveis. “Nossa ideia é sensibilizar as pessoas sobre a necessidade da autodescrição para garantir a acessibilidade, muitas vezes são feitas apresentações com slides e se esquecem que os portadores de necessidades especiais não terão acesso”, completou.
O NAC já tinha o plano de realizar uma exposição fotográfica, mas com a pandemia, os planos precisaram ser readaptados. “Quando seguimos com a ideia, procuramos trabalhar a questão da acessibilidade, para que todos e todas tivessem acesso à exposição sem necessidade de ter auxílio de alguém”, explicou Danielly.
Segundo levantamento do NAC, a Ufal atende, hoje, 418 estudantes com deficiência visual, sendo que 271 deles estão no Campus A.C. Simões. Já os estudantes que possuem algum tipo de deficiência auditiva (surdez ou perda auditiva) são atualmente 51, dois quais 45 estão no Campus A.C. Simões.
Sobre o NAC
Criado em 2005, o NAC atua de forma a oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos estudantes com deficiência. Esse atendimento é feito por meio de acompanhamento nas salas de aulas que os alunos frequentam ou em atividades na sala do NAC em horário oposto ao das aulas, para assessorar na confecção de trabalhos acadêmicos. O programa também faz adaptação de materiais didáticos, além de capacitar para o uso de tecnologias assistivas, como por exemplo, recursos de informática para transformar textos em áudio para pessoas cegas.