Estudo avalia uso de medicamentos e psicoativos por estudantes na pandemia
Pesquisa é vinculada ao Laboratório de Toxicologia da Ufal
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Pesquisas apontam que o aumento no uso de substâncias lícitas e ilícitas e medicamentos psicoativos tem sido considerado um fenômeno de abrangência global durante a pandemia da covid-19. Mas o Grupo de Pesquisa em Toxicologia da Ufal quer saber o reflexo disso na comunidade acadêmica da instituição.
Um estudo coordenado pela professora Aline Fidelis, com apoio dos alunos do curso de graduação em Farmácia, Allysson Firmino e Andressa Harue Inoue, e do mestrando Anderson Lopes Pimentel, abre o convite para todos os estudantes da Ufal colaborarem, basta preencher um formulário eletrônico. As respostas, que serão mantidas em sigilo, vão traçar o perfil do uso de substâncias psicoativas entre os estudantes de graduação e “contribuir para o direcionamento de estratégias de prevenção ao consumo de drogas e de promoção do uso racional de medicamentos”, como apontou o grupo.
De acordo com dados da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), os universitários compreendem uma parcela importante das pessoas que apresentam risco e vulnerabilidade para o uso de drogas. Por isso, o estudo realizado pela Ufal pretende conhecer o padrão local do consumo, considerando a pandemia e a pós-pandemia causada pelo novo coronavírus.
Focado na toxicologia psicossocial, o questionário foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade e precisa que o aluno aceite participar mediante Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Em poucos minutos é possível responder às 12 questões relacionadas à frequência e à quantidade de consumo de bebida alcoólica e, em seguida, marcar as opções apresentadas sobre drogas e medicamentos psicoativos sem prescrição médica ou de dentista. Nesta etapa são mais dez questões objetivas que especificam a constância do uso. Na lista estão substâncias como ansiolíticos, alucinógenos, estimulantes, sedativos e inibidores de apetite, por exemplo.
“Convidamos você, estudante de graduação da Ufal de todos os campi, para participar da nossa pesquisa. Para conhecer o perfil dos nossos discentes precisamos de uma participação massiva de todos e todas. Ressaltamos que a participação é totalmente voluntária. Asseguramos, ainda, o caráter anônimo da pesquisa e o sigilo de todas as respostas”, incentivou Fidelis.