Estudantes são convidados a responder pesquisa sobre saúde mental na pandemia
Questionário é totalmente on-line e leva poucos minutos para ser respondido
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Uma pesquisa realizada pelos estudantes de Psicologia, Gabriela Letícia César Costa e Ulisses Izidorio da Silva Neto, sob a coordenação do professor Leogildo Alves Freires, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), quer entender os processos migratórios e sua relação com a saúde mental dos estudantes universitários sob a ótica dos efeitos da covid-19. A ideia é explorar relatos de estudantes que residem em municípios diferentes do qual estudam, no tocante à necessidade de locomoção intermunicipal para ter acesso ao ensino superior.
Para isso, os estudantes estão sendo convidados a responderem um questionário on-line que leva em torno de 15 minutos para ser completado e pode ser acessado por meio do link, ou por meio do Instagram do Laboratório Alagoano de Psicometria e Avaliação Psicológica (@lapapufal). Podem participar estudantes da Ufal que estudam em um município diferente do qual residem (tanto do campus A.C. Simões como dos demais).
“Nossa intenção é questionar o quanto a nova realidade provocada pela pandemia da covid-19 pode ter influenciado mudanças na vida dos estudantes, bem como na saúde mental dos estudantes usuários desse tipo de serviço, tendo em vista que, por conta da pandemia, tiveram que cessar o deslocamento diário de uma cidade a outra ou até mesmo retornarem à sua cidade de origem”, explica Gabriela. A ideia é conhecer a relação entre o estresse e a saúde mental de estudantes e a necessidade dessa interrupção abrupta nos processos migratórios a que eram vinculados.
Gabriela diz ainda que a pesquisa traz a possibilidade de explorar uma parte do processo de adoecimento de estudantes que não residem no mesmo município em que estudam. “Esperamos encontrar uma correlação entre os processos migratórios e os efeitos da covid-19 sobre a saúde mental dos estudantes (participantes). A análise desses relatos pode vir a contribuir para a ampliação de dados voltados para esse contexto e possibilitar intervenções científicas para se pensar a saúde de forma mais apropriada e coerente com a realidade que é vivenciada, a partir de uma perspectiva includente, levando em consideração, também, as diversos mudanças provocadas pela pandemia”, afirma.