Alunos do Campus Arapiraca celebram a volta ao presencial e às aulas práticas
Alguns vivem a experiência de conhecer o campus e os colegas de sala pessoalmente
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É bom voltar a ver corredores e salas de aula ocupados, com muito burburinho, conversas no intervalo, troca de experiências, olho no olho. Depois de dois anos longe uns dos outros, os estudantes voltam à vida acadêmica presencial, vencendo desafios e com esperança em dias melhores. Em conversas com alunos de Enfermagem e Medicina do Campus Arapiraca, eles falaram como estava sendo interessante o contato presencial.
Maria Alice, Flávia Santana, Letícia Guedes, Iris Natália, Érica Salgueiro e Emyle Cristina. Elas são alunas do 3º período de Enfermagem e estavam aproveitando o intervalo para colocarem o papo em dia e se conhecerem melhor. Conversavam sobre a experiência de serem veteranas e calouras ao mesmo tempo, porque fizeram o Período Letivo Excepcional e cursaram os semestres 2020.2 e 2021.1 no formato remoto e, só agora, estão interagindo pessoalmente, no período 2021.2 com aulas presenciais, ou seja, estão conhecendo a Ufal neste semestre.
Elas comentam como está sendo essa experiência: “Somos praticamente calouras, mesmo estando no terceiro período. É uma experiência desgastante, mas muito boa. É desgastante porque é o dia todo, muita coisa para estudar e cansativo por causa da viagem que fazemos todos os dias. Estamos nos acostumando ainda”, disseram as alunas.
Duas delas são de Arapiraca e as outras são de cidades vizinhas: Palmeira dos Índios, Campo Alegre e Igreja Nova. Maria Alice viaja todos os dias para Arapiraca no ônibus fornecido pela Prefeitura de seu município e volta para casa em transporte alternativo.
Uma volta pelo prédio do Complexo de Ciências Médicas já deu para perceber a movimentação de docentes e discentes. A turma do 7º período de Medicina concentrada e os alunos com olhos e ouvidos atentos na aula de Ortopedia, com o professor Glauber Manso.
O mesmo acontecia na aula do 4º período de Medicina, na disciplina Práticas Ampliadas 3 - habilidades médicas, semiologia neurológica, ministrada pela professora Carla Santos. “Estamos com uma expectativa muito boa. Estamos felizes em poder estar de volta às aulas presenciais, principalmente, por poder interagir melhor com os professores e nossos colegas de turma. Isso é muito importante. Como nosso curso requer prática, a gente está tendo a oportunidade e aplicar o que aprende, o que vê nos livros e nos materiais disponibilizados pelos professores”, disse Paulo César Soares.
E completa: “A gente está tendo a oportunidade de praticar todo conhecimento adquirido. O presencial é diferente; é o contato direto.”