Concurso premia estudantes de comunicação por vídeos sobre Sífilis
Equipe vencedora irá participar de uma imersão para estágio de cooperação técnico-científica
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Estão abertas as inscrições para o Hackathon Audiovisual do projeto RECSífilis, em que os participantes terão de produzir um vídeo de até um minuto de duração com uma mensagem de enfrentamento à Sífilis em gestantes e Sífilis congênita. Podem participar estudantes de graduação, de todo o país, da área de Comunicação Social, onde a equipe vencedora irá participar de uma imersão para estágio de cooperação técnico-científica com a equipe do Centro de Apoyo a la Investigación de Creación de Contenidos Audiovisuales y Digitales para a Pesquisa e o Ensino da Universidade Complutense de Madri (CREAV/UCM) na Espanha.
Dentro da competição, os estudantes deverão formar equipes para a produção do material audiovisual com narrativas inovadores que contribuam de forma inteligente, persuasiva e educativa para a prevenção e o enfrentamento da Sífilis em gestantes e da Sífilis congênita, com foco no diagnóstico precoce e no incentivo ao tratamento do agravo. Os vídeos deverão ser autorais e inéditos e ter a duração máxima de um minuto.
No ato da inscrição, que devem ser feitas até o dia 23 de junho, os competidores já deverão submeter o vídeo produzido pela equipe. Neste link, os competidores encontrarão todas as informações do regulamento da competição. Todo material inscrito será divulgado por meio do Instagram, em perfil próprio dos competidores.
O projeto tem o intuito de desenvolver vídeos inovadores direcionados para a prevenção da Sífilis. Este é o primeiro hackathon audiovisual direcionado para alunos de graduação em Comunicação Social, em todo o Brasil. O Projeto “Sífilis Não” é uma parceria do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN), com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e vem norteando as ações de enfrentamento à Sífilis em todo o território nacional.
Confira mais informações na rede social do evento.
A Sífilis
A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) considerada como um problema de saúde pública em vários países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, o aumento do número de casos da doença e o crescimento das taxas de morbidade e mortalidade fez com que o Ministério da Saúde decretasse estado de epidemia em 2016, fazendo com que a doença entrasse na agenda da gestão pública em saúde. As gestantes e os recém-nascidos são os mais acometidos.