Estudantes do Ifal e da Ufal produzem livro sobre Tecnologia e Literatura
Iniciativa foi orientada pela professora Eurípedes Norberta, do Ifal em Penedo
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Dois temas, aparentemente, extremos. Mas que se encontraram pelas mãos e criatividade de um grupo de estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e ganharam vida em forma de livro: A Rede da Vida: Conexões que Marcam. O trabalho foi orientado pela professora Eurípedes Norberta, do Campus do Ifal em Penedo, e ganhou visibilidade entre os jovens.
"Literatura e Tecnologia são dois pontos essenciais nas nossas vidas, sejam nas relações sociais, nos sentimentos, nas descobertas, e demais experiência diárias presentes nas nossas vivências, influenciando a maneira como lidamos com diferentes sentimentos e emoções como a saudade, o receio, a angústia, o amor, a amizade, e outros”, diz um trecho da sinopse do livro.
De acordo com a professora Eurípedes, a ideia surgiu depois que ela conheceu o trabalho desenvolvido pelos estudantes. “Sugeri que formassem um grupo de literatura e reunissem os textos, no caso, poemas, para que pudéssemos elaborar uma coletânea de um livro artesanal e assim foi feito. Eles escreveram textos que abordavam três fases da vida: a infantil, a adolescente e a adulta. A partir desse trabalho, eles tiveram outras ideias e continuaram o projeto”, contou Norberta.
A coletânea, em suas 15 páginas, conta com um olhar poético de quem acompanha, bem de perto, como a tecnologia impacta nas ações e nos sentimentos das pessoas. “Por isso, a fim de compartilhar experiências e entender essa questão, que se torna mais necessária a cada dia, propomos: Poema e Tecnologia, rima?”, diz outro trecho da sinopse escrita por Valéria Silva, uma das estudantes da Ufal e autora do livro.
Esse questionamento também se dá em trecho destacado do prefácio do livro: “Vivo curtindo essa vida, compartilhando emoções, comentando minhas vivências e vivendo sem pretensões. Retuitando ensinamentos, logo vou seguindo destinos, ansiando pelo dia que não me sinta clandestino”, refletiram os jovens escritores.
A fala, inclusive, também é justificada pela professora. “Eu acredito que eles estão iniciando com vontade de expressar. Acredito, também, que esse querer expressar é o que motiva a produção deles. Neste sentido eu avalio o trabalho do grupo de forma muito positiva, pois a expressão deles por meio dos poemas podem, inclusive, ajudar outros jovens a se expressarem por meio da literatura e da tecnologia”, disse Eurípedes Norberta.
Confira em anexo no final desta página o livro completo, que responde, direta e indiretamente, o questionamento sobre rimas e tecnologia.