Pesquisadores de Educação Física oferecem avaliação e orientação de saúde
Servidores e estudantes da Ufal podem fazer o agendamento on-line
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A equipe do Centro de Avaliação e Aconselhamento da Atividade Física e Saúde (Caafs) do Instituto de Educação Física e Esporte (Iefe) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está realizando um diagnóstico da saúde da comunidade universitária. O objetivo é fazer uma análise do estilo de vida, saúde mental, risco cardiovascular e da aptidão física de servidores e estudantes.
O projeto de pesquisa é orientado pelo professor Luiz Rodrigo Augustemak de Lima e tem a coorientação da professora Enaiane Cristina Menezes, ambos do Instituto de Educação Física. “Esse projeto nasceu depois de um estudo realizado em três universidades no Brasil durante a pandemia de Covid-19 e percebemos que o isolamento e distanciamento impostos durante esse período agravou as condições de saúde de muitas pessoas da comunidade universitária”, relata o professor.
Com o retorno às atividades presenciais, o grupo de pesquisa resolveu desenvolver o diagnóstico. “É uma oportunidade para a comunidade universitária verificar como andam as condições de saúde e também é uma experiência importante para a formação dos nossos estudantes de Educação Física que fazem parte da equipe do projeto, porque permite, tanto para os acadêmicos da licenciatura quanto do bacharelado, ter um campo de aplicação dos conhecimentos”, ressalta Luiz Augustemak.
O professor ressalta ainda a relação estreita entre Pesquisa, Ensino e Extensão proporcionada pelo Centro de Avaliação e Aconselhamento da Atividade Física e Saúde. “O Caafs nasce de uma demanda observada a partir de um projeto de pesquisa, torna-se um campo de extensão, e rapidamente nós submetemos ao protocolo para torná-lo um novo projeto de pesquisa. Temos vários artigos sendo produzidos com essa experiência e três Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) sendo elaborados a partir do Caafs”, destaca o professor.
A coorientadora também destaca a contribuição do Caaf na formação dos estudantes-pesquisadores de Educação Física. “Nossos estudantes passam por disciplinas dentro do curso de Educação Física que vão abordar conhecimentos sobre medidas de avaliação, metodologia da pesquisa, estatística, atividade física e saúde, entre outros aspectos. No Caaf, eles unem todos esses conhecimentos de maneira prática, abordando a Ética em Pesquisa, os principais cuidados com a coleta de dados, a padronização dos protocolos, a criação de um banco de dados e a análise, que eles exercitam durante a confecção dos relatórios individuais”, relaciona a professora Enaiane Menezes.
Para a comunidade universitária, contar com um Centro de Avaliação e Aconselhamento também é uma grande oportunidade de receber orientações para cuidar melhor da saúde. “As pessoas que se submeterem ao diagnóstico vão receber uma avaliação ampla da condição física, sem custos. No setor privado, uma avaliação como essa custa em torno de duzentos reais. E também tem a grande importância do interesse coletivo, porque a Universidade pode traçar estratégias de cuidados comunitários da saúde a partir desses diagnósticos”, pondera a professora.
No Centro de Avaliação, Rubens Vasco Marinho é um dos estudantes-pesquisadores que recebe as pessoas que se inscrevem para o diagnóstico. “Iniciamos fazendo uma avaliação da capacidade física, cardiorrespiratória e mental dos estudantes e servidores que nos procuram, essa é a parte de Extensão, que atende a comunidade universitária. Com as variáveis que coletamos, desenvolvemos a pesquisa, para trazer mais informações para estudos e projetos nessa área”, delimita Rubens.
Rubens convida a comunidade universitária a aproveitar a oportunidade. “Vamos avaliar a sua qualidade de vida: se você dorme bem, se você se alimenta bem, como está seu esgotamento mental, como é sua rotina, seu nível de atividade física. Fazemos um panorama geral, por meio de um questionário bem referenciado na literatura científica. Quando tratamos da saúde mental, temos muito cuidado para não despertar gatilhos”, tranquiliza o estudante.
Nos testes físicos, os pesquisadores avaliam a condição cardiorrespiratória, força e flexibilidade. “Então, quem vier aqui, consegue ter uma boa ideia do que está acontecendo com seu corpo e, ao final, fazemos o aconselhamento sobre atividades físicas e outras orientações. Depois de seis meses, a pessoa avaliada retorna e refazemos o diagnóstico para saber quais foram as melhoras na qualidade de vida”, convida Rubens Marinho.
O agendamento pode ser feito pelo link do perfil do Caafs no Instagram.