Unidade Palmeira realiza debate sobre falas negras e indígenas

Evento acontece nos dias 12 e 13 de setembro

Por Ascom Ufal
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Acontece amanhã e quarta-feira, 12 e 13 de setembro, o 12º Falas Negras e Indígenas. Discutindo o tema Identidades Femininas: Movimentos e Encontros no Semiárido, o evento é uma realização do Núcleo de Estudos do Semiárido Alagoano (PET Nesal), do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Unidade Palmeira dos Índios.

As inscrições podem ser feitas diretamente no site. Segundo a professora Marli de Araújo Santos, coordenadora do PET Nesal, o evento chega à 12ª edição após mudanças e reformulações no nome no decorrer dos anos. “É importante aderir a movimentações que ampliem as possibilidades de debates e construções coletivas entre os povos Indígenas, a população Negra e a comunidade universitária”, explica.

Ela informa ainda que o evento foi pensado na busca de ter por referência toda a sabedoria ancestral de corpos femininos que constroem o semiárido, seja de forma teórica ou prática. “A partir desse encontro, que reunirá representações de diversos povos, discutiremos desde suas vivências até os formatos de organização e sobrevivência”, informa.

A programação terá início com a mesa “Flores de Mandacaru: brotamos, lutamos e crescemos”, com a participação de Ivaniza Leite da Sillva, atual representante do povoado Cajá dos Negros; de Betânia Celestino, chefe substituta da CTL de Palmeira dos Índios Xucuru Kariri; e Francisca Celestino, da aldeia Indígena Boqueirão.

Também em destaque a roda de conversa Ciranda de Mulheres e os minicursos: “Mulher Macho? Sim, Senhor: Violência de gênero e o papel da psicologia no sertão alagoano”, com a psicóloga Lidiane Costa; “Representatividade feminina na mídia”, com a professora do curso de Comunicação da Ufal, Lídia Ramires; “Enlaços femininos: a história da organização de mulheres alagoanas”; com a assistente social Ana Pereira; e o minicurso “Qual a importância de uma cacica para os indígenas?”, com Betânia Celestino.

Ainda na programação, a oficina “Semear sementes pela capoeira Angola”, com Camila Pinheiro, capoeirista e professora de Sociologia na educação básica do Estado de Alagoas; e a oficina “Ervas que curam corpos que resistem”, que será ministrada pela líder comunitária do Quilombo Poços do Lunga, Antônia do Espírito Santo. Confira mais informações e a programação completa no site.