Conselho Universitário aprova novo calendário acadêmico da Ufal

Reunião do Consuni ocorreu nesta manhã de sexta-feira (5), com quase cinco horas de duração

Por Márcia Alencar - jornalista
- Atualizado em
Reunião do Consuni nesta sexta-feira, 5 de julho
Reunião do Consuni nesta sexta-feira, 5 de julho

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) aprovou, por unanimidade, o novo calendário acadêmico 2024, no pós greve dos servidores técnicos e professores da universidade. A sessão ordinária foi realizada na manhã desta sexta-feira (5), na Reitoria, com quase cinco horas de duração.

O novo calendário, proposto pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd) e debatido com a gestão, colegiados de cursos, fórum de diretores de unidades acadêmicas e entidades sindicais de técnicos (Sintufal), professores (Adufal) e estudantes (DCE), é chamado de calendário “humanizado” e prever apenas um semestre a ser realizado neste ano de 2024. De acordo com o que ficou definido, o reinício do primeiro semestre de 2024 será na segunda-feira,8, e concluído no início de dezembro próximo. “Observamos todas as datas necessárias para matrículas e prazos acadêmicos e administrativos”, disse o pró-reitor de Graduação, Amauri Barros.

Após o período de férias e recesso acadêmico de fim de ano, o semestre 2024.2 (segundo semestre), será iniciado em 20 de janeiro de 2025, com término previsto para 7 de junho de 2025. Os ajustes no calendário, que foi suspenso em 27 de abril, contempla os 4 campi da Ufal: Campus A. C. Simões (Maceió); Campus Arapiraca (sede e nas unidades de Penedo e Palmeira dos Índios); Campus do Sertão, (Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema) e o Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Rio Largo e Viçosa).

Veja em anexo o Calendário Acadêmico 2024/25.

Moção de apoio

Nesta mesma sessão do Consuni, também foi aprovada por unanimidade, a moção de apoio e solidariedade ao professor Tiago Zurck, do Centro de Educação (Cedu) da Ufal, que sofreu ataques racistas e preconceituosos em grupo de rede social. A nota também se solidariza com professores e técnicos que possam ter sido desreispeitados e sofridos preconceitos no período de greve. “A Ufal acompanha as providências já tomadas pelos canais oficiais e legais e reforça que assédio e racismo não serão tolerados pela instituição”, ressalta o reitor Josealdo Tonholo.