Egresso da Unidade Penedo conquista prêmio internacional com atlas botânico inovador
José Isnaldo é formado em Licenciatura em Ciências Biológicas
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José Isnaldo dos Santos Silva, formado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), unidade educacional Penedo, alcançou reconhecimento ao conquistar um dos principais prêmios do 15º Encontro Científico e Cultural (Enccult 2025), evento internacional coordenado pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e que envolve uma rede de universidades.
O trabalho premiado foi o desenvolvimento de um atlas botânico inovador, idealizado em parceria com os discentes Débora Anny Santos Liberato, Karislaine França dos Santos e Gustavo Carvalho dos Santos. O material tem como objetivo auxiliar professores no ensino de ciências e biologia, trazendo uma seleção detalhada de plantas nativas da floresta atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade e também mais ameaçados do planeta.
Além de fotografias de alta qualidade das espécies, o atlas apresenta informações científicas acessíveis, que permitem a identificação e compreensão das plantas. “O recurso didático enriquece as aulas, promove a conservação ambiental e contribui para a formação de estudantes mais conscientes e engajados na preservação da natureza”, informa o pesquisador.
Realizado entre os dias 23 e 26 de setembro, em Arapiraca, o Enccult é reconhecido por promover debates sobre ética, humanidade e os desafios da produção científica no mundo digital. A premiação recebida pelo grupo reforça o papel transformador das universidades públicas, como a Ufal e a Uneal, na promoção da pesquisa aplicada, da inovação educacional e da valorização da biodiversidade brasileira.
Para José Isnaldo, o prêmio representa um incentivo para novas iniciativas em educação e sustentabilidade. “Esta conquista ressalta ainda mais o papel fundamental das universidades públicas brasileiras na formação de profissionais comprometidos com a sustentabilidade e a inovação educacional, fortalecendo a biodiversidade e o patrimônio natural da floresta atlântica por meio da ciência e da educação”, finaliza.