Ascom participa de debate sobre a preservação da Mata Atlântica
A convite da Associação para Proteção da Mata Atlântica do Nordeste (Amane), entre os dias 8 e 9 de julho, o jornalista Jhonathan Pino, da Assessoria de Comunicação, representou a Universidade na Oficina de Planejamento Participativo, em Recife. A oficina, ministrada pela socióloga Nádia Rebouças, teve como objetivo a discussão de um planejamento de comunicação com o intuito de definir estratégias para identificar e sensibilizar a comunidade envolvida com a região da mata atlântica nordestina.
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Participaram dos debates a Conservação Internacional, o Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, a Secretaria do Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e representantes de empresas sucroalcooleiras e outras instituições ligadas ao meio ambiente.
Foram levantadas possíveis formas de resgate histórico, divulgação e preservação dos resquícios da Mata Atlântica do Nordeste, que ainda tem sua vegetação espalhada em unidades de conservação dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Segundo Felipe Melo, do Centro de Pesquisa Ambientais do Nordeste (Cepan), a mata atlântica da região é uma região de rica biodiversidade, apesar de pouco estudada."Ela concentra cerca de 200 espécies de planta e 418 espécies em apenas 12% da área original; entretanto, três espécies de lagarto, três de anfíbios, uma de cobra e uma espécie de coruja foram descobertas nos últimos cinco anos e é muito provável que a gente continue encontrando espécies novas”, ressaltou Felipe.
Amane publica livro abordando a Mata Atlântica
A obra Saberes e Fazeres da Mata Atlântica do Nordeste - Lições para uma gestão participativa foi lançado essa, na Livraria Cultura, na cidade de Recife. A publicação é o resultado do projeto Capacitação de Gestores de Unidades de Conservação, com apoio do Ministério do Meio Ambiente, SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional.
A Amane é uma ONG de cunho ambientalista que atua em prol da conservação da biodiversidade da Mata Atlântica do Nordeste e do desenvolvimento de benefícios socioambientais. Ela nasceu em 2005 por meio do Pacto Murici, acordo feito por oito organizações não governamentais para proteger a região de Murici.
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