Com a renovação da frota e muito trabalho, Universidade chega cada vez mais longe

Em apenas dois anos a Universidade Federal de Alagoas teve cerca de 60% da frota renovada. Apesar de suprir grande parte das atividades de deslocamento dos docentes e alunos dos campi do interior, a chegada de 27 novos veículos demonstra que o investimento da Universidade no setor de transportes está só começando. De 2008 para cá foram adquiridas quatro caminhonetes, dois ônibus, dois micro-ônibus, sete carros pequenos, três tratores, sete vans e um caminhão.


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Servidores do Setor de Transportes num dos raros momentos de telefone no gancho | nothing
Servidores do Setor de Transportes num dos raros momentos de telefone no gancho

Jhonathan Pino - jornalista

Com apenas três servidores e dois bolsistas na administração, o setor de transportes atende diariamente 76 cursos de graduação, 23 mestrados e sete doutorados espalhados pelas unidades Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Penedo, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Viçosa, além dos Polos de Educação a Distância.

Enquanto João Honório dos Santos, chefe do Setor de Transportes da Superintendência de Infra-estrutura (Sinfra), tentava nos esclarecer sobre o trabalho desenvolvido no setor, os três telefones não paravam de tocar: eram solicitações de transportes das unidades. “Aqui é sempre assim, trabalhamos muito para que nada dê errado. O setor de transporte é a base que não deve falhar de forma alguma”, disse ele, entre um telefonema e outro.

Os 53 veículos da Ufal atendem diariamente as atividades administrativas, de docentes e de alunos em todas as modalidades: eventos, aulas de campo, transportes de materiais e o trabalho de manutenção e limpeza dos três campi. “Mas para que tudo isso funcione direito, nós criamos uma política de atendimento da seguinte forma: a unidade envia um ofício com quinze dias de antecedência a data do evento”, explicou João Honório.

Segundo os funcionários, apesar da grande demanda, o trabalho está melhorando devido à organização adquirida com a aquisição de empresas terceirizadas para o abastecimento e manutenção de transportes. “Nós credenciamos os postos que atendem a Universidade, estimulamos a concorrência entre eles e através do sistema de cartões de crédito padronizado, os motoristas abastecem onde o combustível está mais barato. Ao contrário de anos anteriores, a Ufal não fica mais presa a apenas um estabelecimento”, acrescentou João Honório.

Todo o sistema implantado pela empresa operadora de crédito é acompanhado pelo setor de transportes e pela gerência da Sinfra. “Quando o condutor faz o abastecimento, nós acompanhamos em tempo real o uso do cartão, a partir daí são enviados relatórios de rendimento de consumo dos automóveis”, disse João Honório. Mas além do abastecimento, o sistema de crédito também dá autonomia aos motoristas para consertos e compras de peças em oficinas que ofereçam preços justos.

O Setor de Transportes também é responsável pela área de abastecimento de quatro geradores do Hospital Universitário, do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) e do Radar meteorológico, além,da manutenção de pneus dos veículos. “Nós fizemos um pregão para a compra de material para manter uma certa reserva e nunca deixar os carros parados por falta de pneus”, diz João Honório.

Necessidade de mais veículos

“A renovação da frota conseguiu suprir a maior parte das demandas, mas ainda precisamos de uma garagem para comportar os carros comprados e acomodação dos veículos. Também estamos pleiteando uma mini oficina para pequenos consertos”, revela João Honório.

Segundo o chefe do Setor de Transportes, a principal carência da Ufal em relação aos transportes é de ambulâncias para o Hospital Universitário, “mas além disso necessitamos de três caminhonetes e duas vans para as aulas de campo; três utilitários médios, que comporte entre seis e sete passageiros; além de dois caminhões para o transporte de material. Precisamos das caminhonetes para o acesso a locais em que carros pequenos não chegam, como também são necessários os utilitários de porte médio, para que não haja o desperdício de um micro-ônibus para o deslocamento de um número pequeno de pessoas”, explica João.