Orgulho de ser Ufal
Tenho orgulho imenso em ser professor. Orgulho que se agiganta quando penso na honra de ser docente da Universidade Federal de Alagoas. Mais ainda quando me vejo como professor do curso de Direito da Ufal, curso que é reconhecido nacionalmente por sua qualidade e que é repleto de valores humanos em seus quadros docente e discente.
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Por Welton Roberto – CadaMinuto
Nossa Ufal, instituição que comemora 50 anos em 2011, tem inúmeros serviços prestados a nosso estado, formou gerações e ajudou a desenvolver nossa Alagoas. Por isso devemos sempre ter em mente que dos espaços do Campus A. C. Simões e das outras unidades da Ufal na capital e no interior é gestado o combustível essencial para a emancipação de nossa sociedade: o conhecimento, grande e primordial commodity contemporânea.
Nestas 5 décadas, a Ufal construiu uma história de brilho que nunca será apagada, que merece aplausos, homenagens, comemorações. De suas bancas saíram grandes advogados, médicos, jornalistas, pedagogos, físicos, engenheiros, professores... Pessoas que fazem valer o diploma conferido realizando ações reconhecidas por todos os cantos de nosso país e até no exterior.
O processo de expansão da Ufal para o interior alagoano é, sem dúvidas, uma das maiores iniciativas em prol do futuro de nossa gente. As atuais, e especialmente as futuras gerações, saberão reconhecer o pioneirismo e a ousadia necessária de nossa Universidade em instalar um Campus em Arapiraca com pólos em Palmeiras dos Índios, Penedo e Viçosa, e um Campus em Delmiro Gouveia com pólo em Santana do Ipanema.
Para todos e para mim, homem de origem humilde, que enfrentou tantos obstáculos para ter acesso ao ensino universitário, emociona ver e ouvir os relatos de transformação das vidas de inúmeros jovens e adultos da capital e especialmente do interior. Estas, pessoas humildes do agreste e do sertão, que com a chegada da Ufal a estas localidades ganharam um passaporte para a cidadania plena proporcionada pela educação.
Sim, há críticas à algumas questões estruturais envolvendo esta expansão da Ufal. Mas há algumas considerações que merecem ser feitas e que provam que esta foi decisão corajosa, acertada, fundamental, digna de comemoração e há muito aguardada por milhares de homens e mulheres antes privados desta modalidade de ensino e da possibilidade de realizar pesquisa e extensão.
Primeiro: nossa Universidade Federal de Alagoas entrou nesta expansão de modo tardio. Devemos nos recordar que estados como a Bahia e Paraíba, sem contar Pernambuco, há anos contam com campi universitários descentralizados em cidades do interior. Tal atraso se deveu às políticas passadas dos governos que assumiram a União, não focadas em investimentos maciços no ensino superior.
E segundo: todo processo de expansão é marcado por etapas de ordenamento e adequação e, com a Ufal, não poderia ser diferente. Possíveis e inesperados problemas pontuais não retiram a imensa valia do ato de expandir a Universidade para áreas de nosso estado antes desprovidas de opções de ensino superior público, gratuito e de qualidade. Por isso, os gestores da Ufal estão de parabéns.
Mas de parabéns mesmo está o povo de Alagoas. Povo que pode contar, há 50 anos, com uma instituição deste nível e com este comprometimento para com nossas vidas e nossos filhos.
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