Palestra sobre assédio moral no trabalho abre Seminário de Saúde do Servidor
O evento em que a Ufal e outras instituições federais discutem a saúde do trabalhador já mostra resultados positivos. Um compromisso de cooperação técnica entre os órgãos federais foi oficializado no primeiro dia do I Seminário de Saúde do Servidor Público Federal. O documento tem o intuito de efetivar a política de assistência ao servidor.
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Roberta Batista – estudante de jornalismo
O espaço para o debate continua na sexta-feira, 10, também no auditório do antigo Csau. O reitor em exercício, Eurico Lôbo, participou da mesa juntamente com a pró-reitora de gestão de pessoas e do trabalho, Silvia Cardeal, a coordenador do evento, Rosineide Duarte, e o delegado da Polícia Federal, Maurício Coelho.
Também participaram a diretora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST/ AL), Gardênia Sousa, a chefe do Serviço de Gestão de Pessoas do Ministério da Saúde, Andrea Ribeiro, o superintendente federal de agricultura, João Batista de Melo, e o representante da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Gestão e Orçamento, Carlos César Batista, que oficializou o termo de compromisso.
A primeira palestra do dia tratou de assédio moral no ambiente de trabalho. Intitulada “Assédio Moral: violência e sofrimento no mercado de trabalho” a conferência foi ministrada pelo professor da Universidade Pontifícia Católica de Brasília (PUC), Douglas Martins Souza.
O professor da PUC Brasília afirmou que o assédio moral é uma prática antiga, que acompanha a história do ser humano, assim como o preconceito e a imposição de poder. Douglas Martins também disse que a conduta, que considera gravíssima, é uma forma de segregação no local de trabalho. E que a prática é ato atentatório à dignidade.
“Cada um de nós é convocado a resistir e superar os atos condenatórios que também ocorrem no ambiente de trabalho”, disse professor, ao afirmar que a solidariedade salvou o ser humano de atos indignos. “Você pode ser quem você é, afirmar seus valores. Desde que não afronte, iniba ou violente a dignidade do outro”, finalizou o pesquisador da PUC- Brasília.
O primeiro dia do I Seminário de Saúde do Servidor Público Federal também foi composto pela mesarredonda “Análise da saúde do trabalhador em Alagoas” com a diretora do Centro de Apoio à Saúde do Trabalhador (Cerest-AL), Gardênia Sousa Freitas e Silvana Ramos Lages do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da Ufal. O momento foi coordenado por Andrea Cristina Azevedo (GRH- MS).