Professora da Ufal representa o país em evento de infraestrutura penitenciária

Entre os dias 9 e 11 de novembro será realizado o I Congresso de Infraestrutura Prisional na cidade de El Calafate, Argentina. O congresso terá representantes de Portugal, Chile, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Cuba, Espanha, Brasil, Argentina, Angola, Guiné Bissau, Estados Unidos e Inglaterra, para tratar de temas relacionados a Arquitetura e Engenharia penais. A representante do Brasil será a professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), que foi indicada por fazer parte do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP).


- Atualizado em
Suzzan atua na execução das políticas públicas para o sistema prisional nacional
Suzzan atua na execução das políticas públicas para o sistema prisional nacional

No Congresso Suzzan Cordeiro falará sobre as unidades de segurança máxima especial, destinadas a abrigar os chefes do crime organizado. Ela também participa da mesarredonda que debate a habitabilidade dos espaços prisionais. A mesa será coordenada pela Arquiteta Silvina Montoya, uma das referências em Arquitetura Prisional da Argentina.

"Eventos como este são de extrema importância para as discussões sobre o tema, tendo em vista os raríssimos profissionais especialistas em Arquitetura Prisional. Alguns nomes de referência na América Latina e no mundo estarão presentes", relata a professora.

Sobre o CNPCP

A professora da FAU foi indicada pelos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo e nomeada pelo Ministro da Justiça para ser Conselheira CNPCP, para um mandato de dois anos, como suplente do Diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Augusto Rossini. O órgão é executor das políticas públicas para o sistema prisional nacional, articulado com as secretarias de estado de administração penitenciária.

O CNPCP é o primeiro dos órgãos da execução penal, com sede em Brasília, e é subordinado ao Ministro da Justiça. Preconiza-se para esse Órgão a implementação, em todo o território nacional, da política criminal e principalmente penitenciária, a partir de periódicas avaliações do sistema criminal, criminológico e penitenciário, bem como a execução de planos nacionais de desenvolvimento quanto às metas e prioridades da política a ser executada.

A partir de 2012, o CNPCP estará fundando a Escola Penitenciária Nacional, cujo objetivo é implementar capacitação e incentivo pesquisas nas áreas criminal e penitenciária, como forma de contribuir para o avanço nas reflexões sobre a área e, consequentemente, a segurança pública.

Leia também: Professores da Ufal debatem internacionalização na Espanha