Além da academia: Bruno Teixeira
Campeão alagoano de Jiu-Jitsu trabalha no NTI
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Bruno Cavalcante – estudante de Jornalismo
No último domingo, 27, o técnico-administrativo do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Bruno Teixeira, ganhou a segunda etapa do Campeonato Alagoano de Jiu-Jitsu, na categoria Meio Pesado Master. Com uma agenda apertada, o atleta se divide entre suas atividades na universidade e os treinos intensos na academia. Em julho deste ano, Bruno ainda participa do Campeonato Internacional Master e Sênior de Jiu-Jitsu, sediado no Rio de Janeiro.
Quando começou a fazer Jiu-Jitsu, há 5 anos, o servidor procurava apenas outro esporte diferente dos que já faziam parte da sua rotina: Judô e Futebol. Um esporte ainda pouco divulgado e lembrado por usos de violência não foram motivos que desmotivassem Bruno. “Sempre gostei de Jiu-Jitsu, embora sabendo que era um esporte mal falado. Tem muita gente que acha que os praticantes dessa luta saem nas ruas com o objetivo de machucar e agredir os outros. O que não é verdade”, defendeu.
Com o Jiu-Jitsu, Bruno aprendeu o respeito ao próximo e a disciplina. “Esses princípios são aprendidos desde o primeiro dia de aula e até quando o lutador deixa os tatames. Quando você luta e perde, você tem que baixar a cabeça e cumprimentar o adversário vencedor”, explicou.
Desde quando começou a praticar a modalidade, Bruno já participava de campeonatos internos: municipal e estadual. Como resultado dessas competições, nos últimos três anos ele levou para casa medalhas de ouro na categoria peso meio pesado. “Gosto de lutar nos campeonatos alagoanos. São os meus preferidos. Mas inesquecível, foi uma derrota em 2010, na categoria absoluto. Lutei machucado e acabei ficando de fora do torneio” recordou o lutador.
O atleta de faixa roxa – a marrom ainda o separa da última faixa, a preta – está treinando para participar do mundial. O evento será realizado entre 26 e 29 de julho, no Tijuca Tênis Clube, Rio de Janeiro, onde Bruno irá competir na categoria Master (lutadores entre 30 e 35 anos).
Atualmente, o lutador não tem apoio e patrocínio de instituições. Para ir ao mundial, ele conseguiu as passagens com o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal).