Professor de comunicação recebe a comenda Geração Intercom
Homenagem é prestada aos pesquisadores que nasceram no mesmo ano da entidade
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Deriky Pereira - estudante de Jornalismo e Lenilda Luna - jornalista
Foi no ano de 1977 que a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) surgiu com a intenção de reunir pesquisadores e profissionais da comunicação em uma perspectiva interdisciplinar e contribuir para o desenvolvimento da produção científica, artística, cultural, informativa e educativa do país.
A entidade resolveu comemorar os 35 anos de existência homenageando a chamada “Geração Intercom”, ou seja, os comunicólogos que nasceram junto com a Intercom. Na última terça, 9 de outubro, o jornalista e professor José Marques de Melo esteve na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para entregar comenda “Geração Intercom” ao professor José Guibson Dantas, do curso de Comunicação Social.
“A ideia era lançar uma campanha para rejuvenescer a Intercom e representar a caminhada da entidade associada à trajetória de vida das pessoas que fazem parte dela. Fizemos uma pesquisa pelo Brasil para encontrar os sócios que nasceram em 1977, mesmo ano de surgimento da entidade. Ao descobrir o professor Guibson aqui em Alagoas, eu me propus a trazer o diploma para ele. Então, a solenidade não é para marcar apenas essa entrega, mas também para reacender a presença da Intercom em Alagoas”, destacou o professor Marques de Melo.
O professor José Guibson Dantas agradeceu a homenagem e destacou a participação cada vez mais ativa do curso de Comunicação na sociedade de pesquisa. “Este ano tivemos uma participação recorde na Intercom. Estamos mudando o perfil do nosso curso, que sempre foi mais voltado para o ensino, e estimulando a produção de pesquisa científica na área de comunicação”, destacou o comunicólogo homenageado.
Guibson ressaltou ainda que a meta para o próximo ano é dobrar o número de alunos participantes no Intercom. “Neste momento em que as Ciências da Comunicação se consolidam no nordeste, não podemos manter o curso dedicado apenas à formação de profissionais para o mercado de comunicação, precisamos formar estudiosos dessa área, que colaborem com uma visão mais crítica a aprofundada deste processo”, concluiu o pesquisador.
