Ufal recebe novos servidores para Maceió e Sertão

Jhonathan Pino - jornalista

Nesta quarta-feira (3), a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ganhou mais cinco servidores. Nascidos em diferentes regiões do país, os professores e técnicos empossados disseram ter escolhido morar em Alagoas antes mesmo do concurso. A reitora em exercício Rachel Rocha foi quem conduziu a cerimônia e ouviu os relatos.

Renner Rodrigues Boldrino veio de Itaperuna, Rio de Janeiro, para se casar com uma cidadã maceioense. A oportunidade lhe rendeu alguns contatos com a Ufal, a partir da prestação de serviços. Quase dois anos depois, ele volta como concursado, no cargo de assistente em administração.

Na mesma situação de Renner estão Iolanda dos Santos Silva, que assume o cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, e Carlos Eduardo Muller, empossado como professor assistente do Campus do Sertão. Iolanda veio de São Paulo, mas sua graduação em Pedagogia foi na Ufal. Carlos Eduardo, de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, havia concluído o mestrado na instituição. “Na situação em que se encontra Alagoas, onde 45% da população encontra-se na pobreza, é uma honra entrar nessa instituição. A universidade tem um papel maior que o Estado na formação das pessoas”, relatou Eduardo.

Ivanildo Lubarino, agora professor assistente do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA) não morava em Maceió, mas já havia visitado o Museu Théo Brandão, para conhecer um pouco da cultura popular, tema de seu interesse. “Sempre tive o desejo de sair de São Paulo e de vir para a região Nordeste, que é meu foco de estudos”, declarou.

A única alagoana do grupo, Liv Lessa de Holanda, formou-se em Direito pela Ufal, em dezembro de 2011, e a mesma pessoa que lhe conferiu o grau, a vice-reitora Rachel Rocha, é a mesma que conduziu sua posse como servidora. “Tenho um carinho muito grande pela Ufal, me formei aqui e estou louca para trabalhar. Trata-se do meu primeiro emprego e espero exercer minhas funções com empenho”, relatou a nova assistente em administração.

“Nossas expectativas são muitas e boas. A vinda de vocês significa novas ideias, um arejamento da instituição a partir de distintas origens. A universidade é sempre uma instância em movimento, ela nunca está finalizada. O processo de interiorização é um projeto grandioso e muito recente. Ainda existem docentes e técnicos se sedimentando e é necessário que isso aconteça para que esse projeto dê certo”, declarou a Rachel Rocha.