Ufal comemora Dia da Mulher com programação diversificada
A comemoração centralizou-se na reitoria, que criou espaços para variadas atividades
- Atualizado em
Diana Monteiro – jornalista
Distribuição de rosas vermelhas, espaço saúde (para realização de massagem corporal e verificação de pressão e de glicose) espaço da beleza, exposição e venda de artesanato, além de palestras marcaram no Campus A.C. Simões a passagem pelo Dia da Mulher, comemorado internacionalmente nesta sexta-feira, 8 de março.
A comemoração da histórica data é da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), que foi representada pela pró-reitora Sílvia Cardeal, compondo com a vice-reitora Rachel Rocha a mesa de abertura do evento auditório Nabuco Lopes. O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) também se fez presente à solenidade, que contou ainda com a participação da professora Maria Aparecida Oliveira, representante do Movimento Feminista em Alagoas e conhecida pela luta incessante às causas femininas.
Parabenizando a iniciativa da Progep pelo evento e pelo Programa “Gravidez Ativa”, para dar condições confortáveis ao ambiente de trabalho às servidoras gestantes, a vice-reitora Rachel Rocha destacou que na Ufal as mulheres são maioria na comunidade universitária.
“Só na Reitoria concentram-se 200 mulheres desempenhando variadas funções, e aproveito a passagem desse dia para dizer e enaltecer uma característica no DNA feminino, que é a coragem, além da criatividade e a capacidade de conciliar competentemente várias tarefas. Somos obstinadas e corajosas, até quando temos que desistir de alguma coisa, porque desistir requer também coragem, ao contrário do que se pensa”, frisou a vice-reitora Rachel Rocha. A pró-reitora Sílvia Cardeal enfatizou o papel da mulher trabalhadora enfocando a ocupação de espaços decisórios em sua atividade profissional e funcional.
O Dia Internacional da Mulher foi lembrado pela professora Aparecida Oliveira como uma data histórica instituída em 1910 na Dinamarca. “O Dia 8 de março é fruto da luta de operárias de uma indústria têxtil em Nova Yorque, em 1827. Elas tinham mão-de-obra explorada e reivindicavam melhores condições de trabalho. Por conta disso, foram trancadas na fábrica e um incêndio provocado levou à morte de 129 operárias. A data simboliza na verdade a luta da mulher, que é contínua”, frisou a professora Maria Aparecida.
O ponto alto do evento foi a realização de uma mesa-redonda voltada à temática Mulher com as seguintes palestrantes: Gardênia Souza Freitas de Santana, médica sanitarista e diretora do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador - Cerest/Alagoas; Jovânia Marques de Oliveira e Silva, docente da Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar); e a advogada e defensora pública do Estado Daniela Ribeiro de Souza.
O Espaço Saúde, com ofertas de massagens corporal e verificação de pressão e de glicose para a comunidade, foi bastante disputado, principalmente pelas homenageadas do dia. Um lanche de confraternização, no hall da Reitoria, também integrou o calendário de atividades do Dia da Mulher, no Campus A.C. Simões.