Diretora da Edufal recebe Selo Pacifista da Câmara de Vereadores de Maceió

As ações sociais promovidas na Bienal do Livro foram lembradas na solenidade


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Stella Lameiras recebe a homenagem
Stella Lameiras recebe a homenagem

Manuella Soares - jornalista 

A Câmara de Vereadores de Maceió prestou uma homenagem a diretora da Editora (Edufal) da Universidade Federal de Alagoas, Stela Lameiras, na última terça-feira (19). A audiência pública foi proposta pelos vereadores Francisco Holanda Filho e Tereza Nelma em parceria com as organizações não governamentais Maceió Voluntário e MovPaz/AL.

Stela recebeu uma estatueta e o Selo Pacifista Francisco de Assis em reconhecimento à sua participação em ações sociais de cultura de paz durante a 6ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. “Eu divido essa homenagem com a Edufal, a Gestão e toda a Ufal, me sinto reconhecida. Eu vejo a Bienal como um momento muito além da literatura. É um momento onde as pessoas oriundas de todos os setores da sociedade se encontram para desfrutar do acesso ao livro, à cultura e ao lazer”, destacou Lameiras.

O Bienal do Livro, realizada entre os dias 25 de outubro e 3 de novembro, inseriu na programação uma diversidade de atrações que possibilitaram a inclusão social e o respeito às diferenças. Stela Lameiras contou como a organização do evento conseguiu contemplar várias áreas e reunir tantos significados num só lugar.

“Foi como montar um quebra-cabeça. Muitas solicitações chegaram até nós e fomos em busca de outras tantas. Eu não acredito no acaso, acredito em providência! E me sinto particularmente feliz com o resultado porque pude levar à Bienal, pelas minhas mãos, grupos como o da Apala [Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas]”, lembrou.

Entre outros destaques que motivaram a homenagem à diretora estão a participação da Ong MovPaz e da Pestalozzi; a visita dos reeducandos do sistema prisional de Alagoas; além dos debates com grupos defensores da diversidade sexual e o lançamento do livro do primeiro transexual do Brasil. ”Fizemos com que a Bienal não fosse voltada para um gênero. A diversidade começou com o gênero textual. Algumas pessoas que integram grupos que estariam à margem desses eventos, por falta de oportunidade ou de uma visibilidade social puderam participar. Numa abrangência de gostos, interesses e necessidades”, ressaltou Stela.