Adufal comemora 35 anos com tradicional festa natalina

Lúcia Rocha - jornalista colaboradora

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) realiza sua tradicional confraternização de Natal, oferecendo um jantar dançante a seus associados, nesta sexta-feira (12), às 21h30, no Jaraguá Tênis Clube. Os convites individuais de acesso à festa, bem como os brindes natalinos estão sendo entregues na sede da entidade, no horário das 9h às 12h e das 14h às 18h30.

A animação do jantar dançante conta com a apresentação da Banda Big Star que promete um repertório de estilos bem diversificados e um potente som desenvolvido pelos seus onze componentes que tocam trompete, trombone, sax alto, sax tenor, guitarra, baixo, bateria, teclado, percussão e as bem-afinadas vozes da cantora Elaine Silva e o cantor Reginaldo Barbosa.

Servido pelo Buffet Chez Marie, o jantar terá como prato principal Bacalhau à Gomes de Sá. Antes, poderão ser consumidos petiscos de uma ilha de frios com diversos tipos de queijos, salaminho italiano, peito e blanquet de peru, lâminas de carpaccio de salmão ao molho de alcaparras, pernil assado, terrines, e outras gostosuras. Na sobremesa serão servidos doces e sorvetes finos entre outras delícias. As bebidas serão refrigerantes, coquetel de frutas, água, uísque e cerveja.

Homenagem

Este ano, a Adufal completou 35 anos de existência e em comemoração à data incluiu na programação do evento uma homenagem aos ex-diretores e filiados fundadores - todos protagonistas de diversos momentos decisivos de luta e resistência da entidade.

A associação representativa dos professores da Ufal foi criada em reunião no dia 7 de novembro de 1979, no auditório da então Reitoria, onde atualmente funciona o Espaço Cultural Universitário Salomão de Barros Lima, na Praça Sinimbu. O encontro foi organizado pelo professor Abel Tenório, hoje aposentado. Na lista de presença constam as assinaturas de 37 docentes que foram comunicados sobre o encontro a partir de avisos afixados nos diversos centros de ensino e na Reitoria.

Ali, constituíram e proclamaram a diretoria provisória da entidade que teve como presidente o professor Renato Gama Vieira da Silva; como secretária, a professora Maria Mendes Santana e o professor José Braga Lyra, como tesoureiro. No dia 31 de dezembro do mesmo ano, a diretoria provisória anunciou as instruções para registros de chapas na eleição a ser realizada no dia 8 de janeiro de 1980.

Em comunicação dirigida aos colegas, os candidatos registravam a importância da criação Adufal e sua integração aos movimentos populares que naquela época cada vez mais demonstrava força diante da Ditadura Militar que há 15 anos se instalara no Brasil.

“Os professores universitários constituem o ‘poder pensante’ da nação e, se não têm exercido a natural liderança que lhes cabe é, porque, carentes de órgãos representativos, não canalizaram suas potencialidades nem se conscientizaram sobre a importância social do seu mister”, registra a conclamação feita pelos componentes da chapa única que representava a unidade da categoria em torno de um objetivo: reunir todos os docentes e se constituir em voz forte, esclarecida e independente para se fazer ouvir e ser acatada.

Resgate histórico

A primeira diretoria executiva eleita da Adufal foi composta pelos professores Marcello Lavenère Machado, presidente; Gilberto de Macedo, vice-presidente; Renato Gama Vieira, 1º secretário; Maria Mendes de Santa, 2ª secretária; José Bento Pereira Barros, tesoureiro. Como membros do Conselho Diretor foram eleitos Paulo Luiz Neto Lôbo, Roberto Alves de Lima, Hilda Laffitte Cardoso da Silva, Eduardo Perdigão de Lemos, Luiz Antônio Ferreira da Silva, Maria Cristina Hellmeister, Robson Geraldo Costa, Carlos Henrique Falcão Tavares, Clóvis Antunes Carneiro de Albuquerque, Clóvis Uchoa de Castro, e os suplentes: Maria Guadalupe de Oliveira e Silva, Maria Violeta Dantas, Marlene Cavalcante Albuquerque, Luiz Augusto Santa Cruz e Vanda Ávila Ramos.

“A Adufal nasceu com a convicção de que os professores universitários não poderiam mais permanecer ausentes das discussões pertinentes aos destinos libertários da Nação brasileira e do mundo. A história de nossa entidade é de luta e resistência”, disse o professor Marcio Barboza, presidente da Adufal.