Ufal In Love apresenta: Arquitetando uma vida de amor e trabalho
Casal Geraldo Magela e Verônica Robalinho completa, neste ano, 35 anos de Ufal
- Atualizado em
Déborah Moraes – estudante de Jornalismo
O paranaense Geraldo Magela e a pernambucana Verônica Robalinho se conheceram em 1976, quando cursavam juntos o mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em pouco tempo, o casal de colegas se casou e decidiu começar a vida de marido e mulher em outro lugar. Fascinados pelo Nordeste Brasileiro, os dois passaram pela Paraíba e Rio Grande do Norte até chegarem a Alagoas. A cor do mar e a oportunidade de um concurso que lhes possibilitaria participar da estruturação do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que havia formado apenas a primeira turma naquele longínquo 1980, lhes fizeram escolher Maceió como nova casa.
Numa relação baseada em parceria, admiração e respeito mútuos pelas pessoas e profissionais que são, os professores Magela e Robalinho trilharam suas carreiras acadêmicas sempre de mãos dadas. Participaram, com outros colegas, de momentos importantes como o próprio desmembramento da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) do Centro de Tecnologia (Ctec), da elaboração do primeiro Plano Departamental do curso, da ampliação da produção científica e da criação do programa de pós-graduação.
Magela conta que sempre dividiu a vida profissional com a esposa e que isso, muitas vezes, cria uma facilidade de se levar o trabalho para casa, o que não é incomum na vida de professores, mas que manter a individualidade e respeitar o espaço um do outro é fundamental para um bom relacionamento. Já Verônica faz questão de lembrar que ter projetos profissionais em comum acaba sendo um facilitador na relação dos dois. Há mais compreensão com excesso de trabalho e com o prazer que esse trabalho proporciona.
O casal, que completará em setembro deste ano, 35 anos de casa, tem uma filha médica chamada Luísa e continua dividindo as mesmas posições políticas, gostos, valores éticos e visão de mundo, assim como quando chegaram, compartilhando dos mesmos sonhos, da melhoria da sociedade e da construção da Universidade, por meio de seu trabalho, com “dedicação exclusiva” à Ufal. E, também, um ao outro.