Sintufal se reúne com a gestão para pedir mesa de negociação permanente
Representantes solicitaram a reunião para tratar da implantação da jornada de 30h
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Lenilda Luna - jornalista
A reitora Valéria Correia, a pró-reitora de Gestão de Pessoas (Progep), Carolina Gonçalves de Abreu, e o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Propep), Alejandro Frery, receberam, na tarde da quarta-feira (31), uma comissão do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal). O principal ponto da pauta desta reunião foi a implantação da jornada de 30h para todos os servidores, mas também foram discutidas questões como qualificação dos técnico-administrativos, entre outras.
Uma comissão de trabalho foi composta com representantes da Progep e do Sintufal para avaliar a possibilidade de implantar a jornada. "Está é uma questão urgente para a categoria porque há um cenário nacional de muita insegurança em relação a isso. Viemos reivindicar um posicionamento mais claro, para avançar nos instrumentos jurídicos que a Ufal já tem, garantindo a implantação dessa jornada de forma equitativa", ressaltou o coordenador geral do Sintufal, Davi Fonseca.
A Gestão da Ufal pretende manter reuniões frequentes com as representações sindicais. "Estamos estabelecendo uma mesa permanente de negociação com os sindicatos, Adufal e Sintufal. Sobre a implantação da jornada de trabalho em turnos contínuos de 30 horas, é preciso fazer um estudo normativo, que ficou a cargo dessa comissão paritária, porque as medidas a serem tomadas precisam ter segurança jurídica", reafirmou a reitora Valéria Correia.
Entre os outros pontos abordados na reunião e que devem ser tema dos próximos encontros estão o transporte para os servidores dos campi do interior; o combate à precarização do trabalho e ao assédio moral e a qualificação dos servidores técnico-administrativos. "Sobre esta questão da qualificação, vamos avaliar com a Propep como avançar na oferta de vagas na pós-graduação e condições para que os técnicos possam investir na qualificação", destacou Davi.
A reunião aconteceu logo depois da assembleia do Sintufal que aprovou um indicativo de greve do funcionalismo público e eleição dos delegados para a plenária da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições Públicas de Ensino Superior do Brasil (Fasubra).