Professor do IF será diplomado pela Academia Brasileira de Ciências
Solenidade, no dia 29 de novembro, vai ser na Universidade Federal de Pernambuco
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Diana Monteiro - jornalista
O professor Francisco Anacleto Barros Fidelis de Moura, do Instituto de Física (IF), da Universidade Federal de Alagoas, será um dos diplomados pela Academia Brasileira de Ciência (ABC), para o período 2017-2021. A cerimônia para os membros afiliados está definida para o dia 29 de novembro, das 8h às 18h no Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O evento contará com a participação do presidente da ABC, professor Luiz Davidovich, o vice-presidente regional Nordeste e Espírito Santo, professor Cid Bartolomeu de Araújo e os acadêmicos Mayana Zatz, Sérgio Rezende e pelo reitor da instituição pernambucana Anísio Brasileiro.
Graduado em Física pela Ufal, onde obteve também o título de mestre em Física da Matéria Condensada, Francisco Moura fez doutorado na UFPE, onde será diplomado. Atualmente é professor Associado 2 da Ufal e tem experiência na área de Física estatística, estado sólido, com ênfase na Teoria da Localização de Anderson em sistemas desordenados de baixa dimensionalidade.
Submetido a um processo seletivo, tendo seu trabalho reconhecido dentro da Academia Brasileira de Ciência, Francisco Moura agradeceu ao professor Hilário Alencar, do Instituto de Matemática (IM) da Ufal, pela indicação e apoio em junto à ABC. Também fez agradecimentos à unidade de ensino à qual pertence, o IF, e demais professores da Ufal que contribuíram para a sua formação acadêmica:
“Quero agradecer ao mestre de todos os físicos alagoanos, o grande professor Marcelo Lyra, por todos os ensinamentos e colaborações até hoje. Também os meus agradecimentos aos colegas e ex-professores do Instituto de Física que sempre me apoiaram, como Roberto Jorge e Uriel e a professora Cristina. À exceção do doutorado, toda minha vida científica foi na Ufal, o que mostra a importância do IF no trabalho que realizo”, enfatizou.
Ele também aproveitou para agradecer o quanto a participação de alunos e ex-alunos de pós-graduação foi marcante em sua vida acadêmica e fez questão de citar alguns nomes: “Wandearley Da Silva Dias, atualmente professor da unidade, Ildemir, Manoel, Thaila, Rosa, Débora, Alex, Cesar, Adhemar, Messias, Leandro, Leonade, Anthony Sales Peixoto e demais alunos e alunas que direta ou indiretamente participaram de minha vida científica. Obrigado, muito obrigado. Por fim, agradecer sempre a minha família pela vida e todo o ambiente plural que me foi proporcionado”, declarou o futuro membro da ABC.
Ao destacar a importância diplomação para a Ufal e, especificamente para o IF, o diretor da unidade Carlos Jacinto da Silva frisou: “O Instituto de Física da Ufal parabeniza o professor Francisco e reitera o nosso compromisso com a formação de recursos humanos em nível de graduação e pós-graduação bem como com a pesquisa científica na fronteira do conhecimento”.
ABC e contribuição científica
A Academia Brasileira de Ciências (ABC), fundada em 1916, é uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos, que atua como sociedade científica honorífica e contribui para o estudo de temas de primeira importância para a sociedade, visando dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. Seu foco é o desenvolvimento científico do país, a interação entre os cientistas brasileiros e destes com pesquisadores de outras nações.
A ABC recebe contribuições de seus membros individuais e corporativos e apoio financeiro de agências governamentais. Com um quadro atual de pouco mais de 700 membros no total, a Academia Brasileira de Ciências é uma das mais antigas associações de cientistas no país e reconhecidamente a mais prestigiada dessas entidades.
As funções tradicionais das Academias de Ciências, em todo o mundo, vêm progressivamente evoluindo. Hoje se espera que elas contribuam de modo efetivo na promoção de estudos científicos que contribuam para embasar políticas nacionais em temas importantes para o País em CT&I.
Essa tarefa vem sendo realizada pela ABC, crescentemente, desde o início da década de 90, quando passou a interagir com o governo federal e suas agências, por meio da proposição de novos programas e ações, na identificação de prioridades de pesquisa em diversos temas de interesse nacional, voltados para o desenvolvimento econômico e o bem-estar da população brasileira.
Com o objetivo principal de promover a qualidade científica e o avanço da Ciência brasileira, a ABC tem como característica fundamental seu caráter supra-institucional e a diversidade de áreas de interesse de seus membros. Estas credenciais a qualificam para discutir e propor novas soluções para questões científicas e sócio-econômicas que requeiram uma abordagem multidisciplinar, sua mais importante missão para o futuro.