Servidores da Proginst apresentam trabalho em congresso internacional

Jacqueline Freire – jornalista colaboradora

Os servidores José Emílio dos Santos Filho e Luísa Nascimento Oliveira, técnicos da Coordenadoria de Programação Orçamentária (CPO) da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) da Ufal, apresentaram na semana passada, em Florianópolis, o artigo A execução orçamentária das instituições federais de ensino superior do Brasil, uma visão regionalizada para o período 2000-2016 no Congresso Internacional de Desempenho no Setor Público (Cidesp).

Mais de 200 artigos foram submetidos e pouco mais de cem artigos aceitos para apresentação. “O nosso artigo encaixava-se na temática de gestão pública universitária, tratando sobre uma análise regionalizada da execução orçamentária das instituições federais de ensino superior durante os anos de 2000 a 2016, assunto reiterado diariamente nas atribuições cotidianas da Coordenadoria de Programação Orçamentária”, explica Luísa.

Segundo a servidora, as salas de apresentação de artigos tinham discussões riquíssimas sobre problemas que acontecem em todas áreas do funcionalismo público. “Chegamos, muitas vezes, à conclusão de que os problemas são os mesmos, só mudam de endereço. A existência de eventos como esse é de extrema importância para trabalharmos juntos na busca de soluções para o aprimoramento do serviço público, visto que alguns órgãos tem adotado soluções bem sucedidas em determinadas áreas que podem, e devem, ser copiadas pelos outros órgãos que têm problemas análogos. A experiência é interessante no sentido de criação de uma rede de colaboração entre instituições, principalmente aquelas cujo objetivo se assemelha com os nossos”, afirmou.

Dentre os objetivos do Cidesp estavam estimular a discussão sobre o desempenho do setor público, a partir da perspectiva da comunidade científica e dos profissionais que atuam no âmbito da gestão pública e disseminar e discutir as boas práticas de gestão que contribuem para a melhoria do desempenho do setor público, a partir de contextos locais, regionais, nacionais e internacionais, iniciativas contempladas pela programação, segundo Luísa.

 “O congresso possuía autores e palestrantes tanto da área técnica quanto da área docente e discente e foi gratificante perceber o nível elevado de produção dos servidores técnicos de todas as instituições presentes, afirmando a capacidade de problematizar e solucionar, tantas vezes empossadas pela área exclusivamente acadêmica. Percebemos que a vivência administrativa traz capacidade de produção que deverá ser valorizada sempre mais, pois havendo oportunidade, sem dúvida haverá aprimoramento da produção”, concluiu.