Docentes coordenam projeto de plataforma acessível para consulta pública
Modelo utilizado para atualização da PNEE pretende alcançar mais pessoas com libras e outros recursos
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Os professores Leonardo Marques, do Centro de Educação (Cedu), integrante do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (Nees), e Ranilson Paiva, do Instituto de Computação (IC), coordenaram o desenvolvimento da plataforma acessível que disponibiliza a consulta pública sobre a atualização da Política Nacional de Educação Especial (PNEE). O sistema de consulta foi desenvolvido com o apoio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e contou com uma cuidadosa implementação de acessibilidade na plataforma.
“Eu e o professor Ranilson fizemos o levantamento dos requisitos. Percebemos que era bastante importante que a plataforma na qual a consulta pública ocorreria fosse acessível ao máximo de pessoas possíveis. Por isso, fizemos uma série de testes para o uso de leitores de tela e conseguimos que todo o texto, inclusive as instruções de uso da plataforma, fosse gravado em Libras, graças a ajuda do professor Felipe Venâncio Barbosa, do Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo (USP)”, relatou Leonardo Marques.
Além disso, Marques também está coordenando o evento de análise de resultados decorrentes da consulta. “O encontro para qualificação e análise das contribuições recebidas para a PNEE ocorrerá aqui em Maceió. Contará com a presença de pesquisadores da área da Educação Especial do Brasil todo, inclusive, professores do Centro de Educação da Ufal”, disse.
A consulta descreve e define as seguintes seções da PNEE: Princípios; Marco legal e regulatório; Cenário atual; Finalidades e objetivos; Estudantes apoiados pela educação especial; Serviços e recursos especializados; e Diretrizes.
A chamada para a Consulta Pública da PNEE 2018 está em destaque na página do Ministério da Educação (MEC), e pode ser acessada aqui.