Ufal e Sociedade entrevista a professora Márcia Iara Costa

Docente destacou a identificação do trabalho infantil informal nas feiras livres de Maceió e as dificuldades atuais para o combate

Por Ascom Ufal
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Professora Márcia Iara Costa em entrevista para o Ufal e Sociedade
Professora Márcia Iara Costa em entrevista para o Ufal e Sociedade

O programa Ufal e Sociedade dessa semana traz uma entrevista com a professora Márcia Iara Costa da Silva, da Faculdade de Serviço Social (FSSO), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ela é líder do grupo de pesquisa Redes, Questões Geracionais e Políticas Públicas e coordena o grupo temático Criança e Adolescente

A professora Iara Costa divulgou os resultados da pesquisa A identificação do trabalho infantil informal nas feiras livres do município de Maceió e refletiu também sobre as dificuldades atuais para o combate ao trabalho infantil, com menos verba para as ações sociais de prevenção e conscientização. 

A pesquisa coordenada pela professora Iara foi uma demanda da procuradora Virgínia Ferreira, do Ministério Público do Trabalho (MPT), da 19ª região, Alagoas, com apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). 

O principal objetivo, segundo a docente, foi identificar o trabalho infantil informal em Maceió. Foram identificadas 422 crianças em trabalho informal nas feiras livres da capital alagoana, com faixa etária entre 10 e 14 anos. “Existem muitas formas de enfrentamento ao trabalho infantil, mas precisamos de mais dados para desenvolver ações qualificadas de políticas públicas”, ressalta a Iara Costa. 

Durante a entrevista, a pesquisadora destacou a importância de compreender a situação das famílias para auxiliar na desconstrução e desnaturalização da ideia do trabalho infantil. “O trabalho infantil não pode ser considerado uma ajuda para a família. Tem que ser visto como uma sobrecarga que impede o desenvolvimento da criança”, alertou. 

Ouça a entrevista completa aqui