Vice-reitor visita Núcleo de Pesquisa em Arqueologia e História no Sertão

José Vieira Cruz ouviu as demandas do Nupeah e foi convidado a participar da Revista Caité

Por Ascom Ufal
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Núcleo realiza pesquisas ligadas ao Campus do Sertão da Ufal
Núcleo realiza pesquisas ligadas ao Campus do Sertão da Ufal

Na ultima sexta feira (7) o vice-reitor da Ufal, professor José Viera, participou de uma reunião com diretores e demais integrantes do Núcleo de Pesquisa em Arqueologia e História (Nupeah), do Campus do Sertão. O objetivo foi debater algumas demandas e projetos desenvolvidos pelo núcleo.

Na ocasião, foram abordados alguns pontos, como convênio entre o Nupeah e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O núcleo será beneficiado com a quantia de R$ 20 mil que poderá ser utilizada para a aquisição de equipamentos para auxiliar nas pesquisas desenvolvidas.

O coordenador do Nupeah, professor Flávio Augusto, apresentou ainda ao vice-reitor uma proposta de pós-graduação, elaborada com os cursos de História e Pedagogia do Campus do Sertão, tendo como público-alvo professores indígenas. O coordenador ressaltou a importância da iniciativa e solicitou orientações sobre os trâmites legais para a formalização da especialização.

Na oportunidade, o professor também convidou José Vieira para participar da Revista Caité, na área de ciências humanas. O periódico estará vinculado ao Nupeah e ao curso de História do Campus do Sertão e contará com textos nas áreas de: arqueologia, antropologia, sociologia, história e filosofia.

Flávio Augusto aproveitou para reforçar a demanda anteriormente solicitada, referente à necessidade de contratação de um técnico em arqueologia. “O atendimento desta demanda é de extrema importância para o desenvolvimento das pesquisas realizadas pelo Nupeah e para que possamos ampliar a atuação arqueológica do Estado e ter um melhor conhecimento da ocupação pré-histórica que aconteceu no alto do Sertão”, ressaltou o professor Flávio.

Vieira ouviu todas as demandas, explicou as dificuldades enfrentadas pelas universidades brasileiras em razão do contingenciamento de recursos da educação, mas informou que dentro das possibilidades administrativas vai avaliar os encaminhamentos necessários para o que foi apresentado. “As atividades da arqueologia da região do sertão de Alagoas em fronteira com os estados de Sergipe, Pernambuco e Bahia, próximo ao Cânion de Xingó, são de extrema importância para o avanço das pesquisas de ciências humanas no Brasil”, reforçou o vice-reitor.