Pesquisador conquista edital e traz evento internacional para Alagoas
O Bragfost é um simpósio binacional que ocorre alternadamente na Alemanha e no Brasil; em 2020, Alagoas sediará o trabalho de cooperação entre os países
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Os pesquisadores de Alagoas têm conquistado com frequência reconhecimento internacional pelo seu trabalho. O nome da vez é o professor da Ufal Ig Ibert Bittencourt, que galgou espaço cativo no cenário de tecnologias ligadas à educação. O estudioso é reconhecido por seus trabalhos inovadores como a plataforma de estudos Meu Tutor e pelos eventos científicos internacionais de que participa.
Todas estas iniciativas foram apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), que pleiteou o edital Tecnova AL a fim de fortalecer a atividade inovadora local. Mas também, por meio da chamada de Auxílio à Organização de Eventos Científicos (AORC), que cria uma programação de reuniões acadêmicas em Alagoas.
Agora, o docente da Ufal foi aprovado num edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em parceria com instituições alemãs, para realizar o Bragfost. O evento é um simpósio binacional, que executa suas edições um ano no Brasil e outro na Alemanha. Este programa reúne 60 jovens pesquisadores de ambos os países para discutir os desafios do conhecimento.
“O intuito é selecionar pesquisadores no desenvolvimento de suas carreiras, que tenham o potencial de liderar a pesquisa no país nas próximas décadas e, consequentemente, fortalecer a cooperação Brasil-Alemanha entre estes pesquisadores”, explica Ig Ibert. O papel do professor será o de coordenar todo este processo.
Ig alega que, dado o evento, pode-se esperar uma colaboração mais assertiva entre os países, contribuindo para a visibilidade científica de Alagoas. Mais uma vez, o cenário internacional de pesquisa se voltará à região, enxergando sua produção tecnológica em educação.
Um dos itens considerados para a seleção do professor no edital federal foi a força da Universidade, ou seja, os estudos produzidos na Ufal têm repercutido seus resultados no contexto da pesquisa global. Isto demonstra o potencial apresentado por Alagoas em competir com outras universidades brasileiras conquistando espaço na liderança de trabalhos.
“A minha expectativa é que Alagoas se torne um grande centro de tecnologia educacional no país, então, da mesma forma que Pernambuco se tornou. Há a possibilidade que ao longo dos anos Alagoas se torne um centro robusto de tecnologias educacionais para o país, sendo reconhecido por todo ecossistema”, pontua o pesquisador.
O acadêmico complementou citando que algumas ações já são reconhecidas, pois o Ministério da Educação (MEC) já compreende o Estado como um eixo estratégico, além de diversas universidades e sociedades cientificas e entidades do terceiro setor, que têm a mesma visão. “Alagoas possui habilidades de, futuramente, concretizar um amplo planejamento da sua produção tecnológica nos métodos de aprendizagem”, pontua Ibert. Este pode ser um caminho a ser focado para dar mais visibilidade e perspectiva para as universidades e trabalhos locais.