Grupo de Trabalho do Biotério inicia atividades de avaliação técnica
Pesquisadores precisam de condições adequadas para projetos que usam animais
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O Biotério Central da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foi fundado em maio de 1990 e foi transferido para novas instalações em outubro de 2015. É um órgão técnico-administrativo de apoio acadêmico para a manutenção de animais de laboratório, que são usados em pesquisas científicas. Dentro da missão da Universidade, o Biotério deve preservar os animais em condições que respeitem as normas éticas e de biossegurança.
Manter a estrutura adequada a um biotério exige constantes investimentos e ações administrativas. Diante das necessidades atuais, o reitor Josealdo Tonholo instituiu, em portaria publicada nesta terça-feira (8), um Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de realizar uma avaliação técnica da viabilidade de funcionamento do Biotério Central na Ufal. A comissão é presidida pela pesquisadora Magna Suzana Moreira (Propep) e composta pelos veterinários Bruno Neves (Propep), Elisangela Araújo e Elvan Nascimento, do Biotério; as pesquisadoras Jamylle Ferro e Maria Cláudia da Silva, do ICBS.
A primeira reunião do grupo foi realizada no dia seguinte à publicação da portaria, nesta quarta-feira (9), com a presença da pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Iraildes Assunção. A presidenta do GT destacou a importância da formação do grupo. “Nós precisamos legitimar as nossas demandas, porque precisamos modernizar o nosso biotério para atender às condições exigidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa com uso de animais e a todas as normativas estabelecidas nacionalmente”, ressaltou Magna Suzana.
A pró-reitora Iraildes Assunção reforça a necessidade de atender a um conjunto de normas seguindo os princípios éticos da experimentação animal. “As quais são indispensáveis para o andamento das pesquisas, com controle de qualidade, visando promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia na nossa instituição. Para tanto, se faz necessário concentrar esforços a fim de viabilizar as pesquisas com animais na Ufal e com vistas a fornecer animais para outros campi da nossa Universidade e de outras Instituições do estado”, ressalta a pró-reitora.
O Grupo de Trabalho do Biotério tem prazo de funcionamento até o dia 31 de janeiro do próximo ano e deve elaborar um relatório para a gestão da Ufal. A redução do orçamento das Universidades impacta bastante em equipamentos como os que são utilizados no Biotério. “Para encontrar alternativas e criar condições de funcionamento eficiente e seguro, numa situação de poucos recursos, é preciso o envolvimento de todos os pesquisadores da Universidade, não só do ICBS, mas das demais Unidades, como Enfermagem, Nutrição, Farmácia, e outras que vão precisar, em algum momento, utilizar animais em suas pesquisas”, ressalta Magna.