Trabalho da Ascom na pandemia vira artigo científico em e-book com selo Edufal

Servidores do setor apresentaram grande produtividade divulgando ações da Ufal e informando a sociedade

Por Thamara Gonzaga - jornalista
- Atualizado em
Ascom atuou de forma decisiva, junto a gestores e pesquisadores, para produzir, divulgar e atualizar os fatos de relevância pública (Fotos: Renner Boldrino)
Ascom atuou de forma decisiva, junto a gestores e pesquisadores, para produzir, divulgar e atualizar os fatos de relevância pública (Fotos: Renner Boldrino)

Site, rádio e redes sociais. As mídias da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estiveram a postos durante esse período de pandemia, divulgando muita informação de interesse não só da comunidade universitária, mas de toda sociedade alagoana.

Foram momentos desafiadores, lidando com uma doença até então desconhecida e tendo que se adaptar à rotina remota, mas a equipe de servidores da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Ufal atuou de forma decisiva, junto a gestores e pesquisadores da instituição, para produzir, divulgar e atualizar os fatos de relevância pública.

Parte dessas experiências de trabalho foi registrada no artigo Os desafios da Assessoria de Comunicação da Ufal em tempos de pandemia: informação segura e engajamento da comunidade acadêmica. O texto integra o e-book Ufal conectada: formação e transformação digital em tempos de covid-19, lançado pela Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), e está disponível de forma gratuita aqui [também disponível no Repositório da Ufal] e em formato PDF no final dessa matéria.

A coordenadora da Ascom, Simoneide Araújo, lembra que a ideia para escrever o artigo veio da servidora Vera Lúcia Pontes, à época, coordenadora do Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior (Proford) da Ufal. “Fomos desafiadas para fazer parte de um dos e-books lançados pela Pró-reitoria de Graduação. Vera viu o que eu ainda não tinha conseguido enxergar, ou seja, a gente estava fazendo tudo no dia a dia, mas não tinha a noção do quão grandioso estava sendo esse trabalho”, recordou.

A partir daí, ela conta que começou a registrar e a detalhar tudo o que a Ascom estava desenvolvendo desde março de 2020, quando teve início a pandemia e as aulas presenciais foram suspensas. “Mesmo com trabalho remoto, conseguimos dar respostas a todas as demandas, vindas da gestão central e dos vários setores da Ufal. Nosso portal passou a funcionar como uma agência de notícias, com respaldo de profissionais que estavam na linha de frente no enfrentamento da covid-19”, destacou. E ressalta: “Diante de tantos desafios, o principal deles foi zelar pela imagem da Ufal e mostrar para a sociedade a importância dessa instituição, levando, por meio do nosso portal e das redes sociais oficiais, informação segura, confiável e a defesa da ciência”.

Ao longo dos últimos dois anos, pesquisadores das mais diversas áreas, gestores, docentes, estudantes e técnicos passaram mensagens importantes por textos, imagens e áudios produzidos pela equipe da Assessoria. O objetivo era manter a sociedade alagoana informada com dados checados e confiáveis. E para Simoneide, tudo isso merecia ser contado. “Vi, realmente, que seria um registro muito importante para a história da Ascom e da própria Universidade. Nós estávamos dando visibilidade às ações da gestão, das unidades acadêmicas e dos campi fora de sede, que não pararam mesmo diante da pandemia. Tudo isso foi muito motivador para seguirmos em frente”, disse ela ao registrar os nomes da jornalista Manuella Soares e do professor Niraldo Farias como autores do texto. “Manuella é uma grande parceira e fundamental para concretizar o artigo”, completou.

Atuando na produção diária de notícias, a jornalista da Ascom, Manuella Soares, é testemunha desse momento e também assina o artigo. Ela destaca que, além de informar, a preocupação do setor era a de trazer notícias que pudessem tranquilizar as pessoas diante do contexto obscuro. “A gente precisava mostrar que a Ufal estava agindo pelas pessoas, pela situação. E poder fazer isso com as condições de trabalho dentro de casa foi uma proteção que nos motivou a produzir conteúdos utilizando recursos de comunicação que já estavam aí, mas exploramos como nunca”, afirmou. E continua: “Foi esse ritmo intenso e adaptado que mostramos no capítulo dedicado à Assessoria de Comunicação da Universidade. Estávamos distante, mas sempre conectados, ligados pelo desejo de passar cada vez mais e mais notícias de esperança”.

Ao recordar os últimos anos, o consenso é de que a missão foi árdua e desafiadora, mas os profissionais do setor demonstraram uma grande capacidade de adaptação e produtividade, evidenciando, por meio das ações de comunicação, a relevância da Ufal para Alagoas. “Tenho certeza de que o artigo foi uma experiência maravilhosa e, falando pelo lado mais pessoal, fiquei muito orgulhosa do nosso trabalho. Tudo isso, inclusive, me inspirou a buscar um novo desafio que é fazer um mestrado. Está nos meus planos para o próximo ano”, planeja a coordenadora da Ascom.

Mais sobre o e-book

Docentes, estudantes e técnicos, cada um no desempenho de suas funções, são testemunhas importantes da história da Universidade Federal de Alagoas durante o período de pandemia. E para apresentar à sociedade os atos realizados, no sentido de continuar as atividades e atender às novas demandas da Ufal, além de preservar a memória da instituição, foi organizado o e-book Ufal conectada: formação e transformação digital em tempos de covid-19.

A obra reúne uma série de artigos com relatos, e também dados, sobre as rotinas de administração, aulas, extensão e formação que precisaram ser adaptadas às ferramentas on-line. “A coletânea apresenta 23 capítulos com experiência destas ações, relacionando o conteúdo analisado com o momento pandêmico vivenciado. Os primeiros nove capítulos introduzem o contexto das ações e seus resultados mais gerais, assim como as ações específicas realizadas por várias pró-reitorias e órgãos de apoio da universidade; enquanto que os quatorze seguintes analisam e discutem os resultados obtidos nos primeiros cursos e ações, pela visão dos professores-formadores, responsáveis e tutores que participaram neles”, explicaram os organizadores do livro.

Regina Maria, atual coordenadora do Proford e uma das organizadoras da obra, explica que “a publicação visa evidenciar para a sociedade e para a comunidade acadêmica os esforços empreendidos pela gestão, pelos docentes, técnicos e estudantes de pós-graduação para inserir a Universidade no cenário da cibercultura, especialmente, a partir dos cursos de formação continuada docente e dos webinários”.

Ela destaca que a “Universidade continuou propagando conhecimento mesmo diante de um contexto inesperado e adverso”, pois houve um esforço da gestão e de servidores para agilizar o processo de adaptação. “A Ufal rapidamente se organizou e, por meio do Programa Ufal Conectada, com o apoio do Proford, promoveu diversas ações no sentido de adequar a dinâmica universitária a esta nova realidade”, concluiu.