Gestores debatem sobre PDI e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Gestores dos mais diversos setores da Universidade Federal de Alagoas estiveram reunidos para discutir a revisão do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), com a inclusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O que se pretende com isso é alinhar as ações da Ufal com a Agenda 2030, que busca reduzir as desigualdades.

A Organização das Nações Unidas (ONU) apoia os ODS, que são ações para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade, seja, por exemplo, por meio de educação de qualidade, trabalho e crescimento econômico, indústria, inovação e parcerias. São 17 ao todo. Clique aqui e conheça.

Sobre a inserção da Ufal nessas ações, a gestão da Universidade pretende desenvolver várias campanhas para difundir os valores da agenda 2030 e promover a disseminação dos ODS perante a comunidade universitária. Para isso, essas metas - 169 no total - vão poder nortear as ações contextualizadas, capazes de envolver a Reitoria, os campi, os docentes, os alunos, os técnicos, os prestadores de serviço e a comunidade externa, tanto as pessoas quanto as organizações dos mais diversos tipos.

A Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) fez relato sobre o PDI 2019-2023 e sobre como está a revisão do documento. O coordenador da Assessoria Internacional, Niraldo Farias, apresentou a posição da Rede Nordeste (Rene) sobre os ODS. Logo após, foi feita a abordagem dos ODS no contexto da extensão e os ODS no contexto de Pesquisa e Pós-graduação na Ufal.

O evento teve a participação de Alex Rosa, representante do ONU-Habitat em Alagoas, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. Ele abordou a importância dos ODS para o desenvolvimento sustentável e a atuação da agência, cujo lema é não deixar ninguém para trás e que na Ufal, a partir do objetivo Educação de Qualidade, várias interseções e vínculos podem ser realizados junto aos outros 16 objetivos.

A outra convidada do Encontro de Gestores foi a professora Paula Serafini, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A docente apresentou um recorte de sua dissertação de mestrado, que tratou dos ODS nas instituições de ensino superior: iniciativas e barreiras no processo de implementação.

Para o reitor Josealdo Tonholo, essa temática dos ODS pode parecer nova no âmbito da Ufal, mas não é. “Sabemos do nosso papel para o desenvolvimento de Alagoas, do nosso papel na redução das desigualdades. Por vezes a gente esquece isso. A gente está falando em ODS, hoje, mas, lá nos anos 2000, a Ufal entendeu a importância de abrir seus cursos noturnos. Em 2006, resolveu expandir para o interior, como uma forma de levar educação de qualidade para região do Agreste alagoano. Em 2010, chegou ao Sertão. A gente não chamava isso de ODS”, refletiu.

E continua: “A partir de agora, precisamos nos voltar para os ODS como propósito. Temos muitos desafios pela frente e um deles é entregar uma Ufal melhor, mesmo tendo passado pelas duas maiores crises que a nossa instituição já vivenciou: a pandemia da covid-19 e a sobrevivência, a garantia da continuidade dos serviços, mesmo nesse momento de crise absoluta por conta do orçamento, que, hoje, é 40% menor que em 2019”, refletiu.

Como vivência que vincula os ODS às ações da Ufal, foi possível praticar o ODS 17 - Parcerias e meios de implementação - tendo em vista a assinatura e formalização da cooperação técnica entre a Universidade e  Centro Cultural Arte Pajuçara