Ufal será representada em evento da Anpocs em São Paulo
O Encontro Anual vai acontecer em dois momentos, nos formatos virtual e presencial
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Professores e alunos da Ufal vão representar a instituição no 47º Encontro Anual da Anpocs, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. O evento será realizado de forma virtual, de 18 a 20 de outubro, e presencial, de 25 a 27 de outubro, em Campinas-SP.
A professora Luciana Santana vai participar de duas sessões especiais, uma delas no dia 19, sobre as pesquisas eleitorais e os resultados das eleições de 2022. Já no dia 25, no Auditório Fausto Castilho, ela será expositora da Sessão Especial Assédio e violência de gênero nas universidades: pesquisas e iniciativas de enfrentamento, coordenada pela professora Layla Pedreira Carvalho (UnB). Luciana vai discutir o impacto do assédio na permanência de mulheres na academia.
“A questão do assédio no ambiente acadêmico não é nova, mas nos últimos anos ganhou uma dimensão maior e uma maior é publicização dos casos. A lei sancionada pelo presidente Lula esse ano [Lei 14.612] eu acho que também acabou fortalecendo essas denúncias e ainda não existem políticas institucionais para acolher as vítimas. Não há nem muito preparo por parte dos docentes, dos profissionais, em acolher essas demandas. E aí surgiu a oportunidade da gente fazer essa discussão no âmbito da Anpocs reunindo pesquisadoras de várias regiões do país”, conta Luciana, que também vai levar o tema para um debate no Senado Federal, no dia 16 de outubro.
A professora da Ufal ainda vai coordenar uma sessão do Colóquio intitulado O novo cenário da política brasileira, durante o evento presencial da Anpocs, no dia 26 de outubro, às 9h. Outros professores da pós-graduação de Instituto de Ciências Sociais (ICS) também marcarão presença no maior evento científico da área no país. João Bittencourt vai coordenar a mesa-redonda Juventudes contemporâneas: uma nova agenda para velhos problemas; e Luciléia Aparecida Colombo será expositora da mesa Desenvolvimento e direitos na democracia constitucional brasileira: mudanças e perspectivas.
Já programação de imagem e som do evento, o aluno do mestrado em Antropologia Carlos Eduardo da Silva Lopes vai apresentar o projeto fotográfico O que afunda Somos nós: Um tremor de angústia no fio da navalha, que mostra as consequências da atividade de mineração em Maceió.