Com pesquisas históricas e afetivas, professora toma posse no Ihgal

Therezita Galvão agora faz parte do quadro social do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas

Por Ascom Ufal
- Atualizado em
Médica, docente, pesquisadora e escritora, Therezita Galvão tomou posse como membro do Ihgal
Médica, docente, pesquisadora e escritora, Therezita Galvão tomou posse como membro do Ihgal

A professora Therezita Peixoto Patury Galvão Castro, da Faculdade de Medicina da Ufal (Famed) tomou posse como membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Ihgal), no último dia 30 de maio. Ela foi eleita por unanimidade no final de março e passa a fazer parte do quadro de sócios efetivos do Instituto.

Médica, docente, pesquisadora e escritora, Therezita foi incentivada a lançar candidatura no Ihgal depois visitas frequentes ao lugar com o intuito de realizar pesquisas para escrever um livro dedicado à memória de seu pai, Aloysio Américo Galvão, professor e juiz de Direito.

Emocionada com a posse, a escritora considera ser o seu maior prêmio: “Trata-se de um novo ideal, uma missão, que irei realizar com dedicação e amor. Pretendo, junto aos consórcios do Ihgal, contribuir para engrandecer a cultura alagoana”, ressaltou.

A solenidade foi conduzida pelo presidente do Ihgal, Jayme Lustosa de Altavilla e compuseram a mesa o presidente da Academia Alagoana de Letras, Alberto Rostan Lanverly, o vice-presidente do Ihgal, Arnaldo Paiva Lima, a professora Angela Canuto, que representou o reitor da Ufal, a representante da Pró-reitoria de Extensão, Janda Alencar, e o consórcio do Ihgal, Roberval Santos da Silva. 

Além da obra que está no prelo, Therezita tem inúmeras publicações, entre artigos e resumos científicos e outros livros. A autora atribui a vocação de professora e escritora ao legado paterno.  

Ela se debruçou a este trabalho literário por mais de um ano de intensa pesquisa. “O livro aborda a vida do professor Aloysio desde o nascimento, sua família, quando diretor do Colégio Estadual [antigo Liceu alagoano], sua carreira acadêmica na Ufal, seu percurso na magistratura, nas atividades culturais e acadêmicas e muito mais. 

No capítulo destinado ao período em que o pai foi professor da Ufal ela destaca seu legado como um dos fundadores da Faculdade de Letras, Diretor do Instituto de Letras e Artes, a sua contribuição para criar o teatro do ILA, e ainda, o empenho como coordenador do Departamento Cultural da Ufal, e depois, sendo responsável pela formação da Pró-reitoria de extensão cultural da Universidade na gestão do reitor João Azevedo.