Programa de formação docente oferta novos cursos para professores
Inscrições já estão abertas; dois cursos têm início no dia 26 de junho
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A Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Ufal, por meio do Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior (Proford), divulgou a oferta das primeiras ações formativas para o ano de 2023. Docentes da Universidade com interesse em participar já podem efetivar a inscrição.
Dois cursos têm início no próximo dia 26 de junho, sendo o de Docência Interativa: elaboração de recursos on-line de apoio ao aprendizado e o de Metodologias Ativas: uso de portfólios, ambos com carga horária de 20h e oferta de 30 vagas. O de Docência Interativa tem como objetivo facilitar a produção, a edição de materiais didáticos nos ambientes virtuais de aprendizado, em especial o Moodle, bem como possibilitar maior interação com os alunos. Já o de Metodologias Ativas, com todas atividades remotas, busca capacitar docentes para o uso adequado e atualizado das metodologias de ensino com uso de portfólio. Para saber mais sobre essas oportunidades, acesse o site.
Com início em julho, o Proford/Prograd oferta os cursos de Tecnologias Digitais de Ensino e Aprendizagem: mediação e interação; Ética, Aprendizagem e Relações Socioafetivas no Ensino Superior; Novos Rumos Curriculares na Perspectiva dos Bacharelados e Licenciaturas; e Diversidade e Inclusão: como prevenir práticas racistas e violência de gênero na universidade? Para se inscrever e conferir mais informações, clique aqui.
O curso de Ética tem como objetivo promover o aprimoramento no tocante aos conceitos que envolvem o tema, ressaltando a relevância da construção do afeto no dia a dia da sala de aula, a fim de assegurar o bom desenvolvimento das atividades desempenhadas no âmbito da educação superior. A ação formativa Novos Rumos Curriculares busca contribuir para que os docentes tenham a capacidade de adaptar as ementas dos cursos de graduação para que os discentes possam estar mais aptos para os novos desafios do mercado de trabalho.
A formação em Tecnologias Digitais de Ensino e Aprendizagem vai dialogar sobre como utilizar recursos para produção de conteúdos didáticos e avaliação no contexto da educação mediada por tecnologias. Já o curso sobre práticas antirracistas no ensino superior e de combate à violência de gênero vai abordar esses temas na perspectiva da relevância do diálogo em todas as instâncias para educar e combater o racismo estrutural e as condutas homofóbicas.
Cursos atendem a demandas atuais
Ao considerar o contexto contemporâneo da educação, a coordenadora do Proford/Prograd, Regina Silva, ressalta que três das cinco primeiras ações formativas são voltadas para o uso das tecnologias digitais na sala de aula, buscando preparar ou atualizar os docentes acerca de competências digitais e pedagógicas, uma das demandas mais requeridas atualmente.
“O emprego de metodologias ativas e de tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem continua sendo o foco dos programas de formação continuada, atendendo inclusive às orientações da Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] e da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], em busca de uma aprendizagem mais efetiva por parte dos estudantes. A necessidade de domínio ou aquisição de competências digitais e pedagógicas é refletida nas exigências do MEC [Ministério da Educação] às Ifes [Instituições Federais de Ensino Superior] e até mesmo nos documentos que compõem a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e a Base Nacional Curricular voltada à formação de professores (BNC-Formação)”, explica a coordenadora.
Além dos aspectos tecnológicos e digitais, das necessidades de atualização das ementas dos cursos, tendo em vista uma formação mais conectada às demandas atuais do mundo do trabalho, Regina destaca que a equipe do Proford também está atenta a outras abordagens necessárias nas formações voltadas aos docentes da Ufal.
“O curso de Ética e das relações sócio afetivas na universidade é uma temática também de grande relevância e que vem repercutindo no currículo das escolas, devendo ser abordada em sala de aula universitária, no seu cotidiano, com vistas à minimização de um dos fatores da evasão: o distanciamento entre professores e estudantes pela ausência da afetividade ou pela má condução das relações humanas e sócioafetivas no contexto do ensino superior”, explica. Assim como o debate necessário em defesa dos direitos e do respeito às pessoas LGTBQIA+ e de se combater o racismo estrutural. “Momentos e movimentos históricos evidenciam a necessidade e a relevância de se abordar tais temáticas na formação continuada docente”, salienta.
A coordenadora informa que outras ações formativas ainda serão realizadas de agosto a outubro deste ano. Para acompanhar, acesse a página.