Servidora da Ufal é selecionada para atuar no Ministério de Cultura
Anna Rodrigues é produtora cultural da Coordenação de Assuntos Culturais e passou a integrar a equipe de base do Ministério, em Alagoas
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É um novo caminho, mas a experiência é vasta. E foi exatamente o competente e qualificado desempenho na sua área, a de produção cultural, que pontuou, por meio de um processo seletivo, mais uma conquista profissional da servidora técnica-administrativa Anna Christina de Queiroz Rodrigues. Ela passou a pertencer a equipe do Ministério da Cultura (MinC), no escritório de Alagoas, que se constitui, a exemplo dos demais do país, como uma das bases do citado ministério, nos estados.
“A ideia dos escritórios são atuar como ponte entre o MinC, os estados, os municípios e a comunidade artística, principalmente agora com a implementação das duas novas Leis de Fomento a Cultura, a Paulo Gustavo e a Aldir Blanc 2. Os escritórios estaduais são a base do Ministério nos Estados”, informa Anna, que estava há 18 anos na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde ingressou por meio de concurso público. Ela pertencia a equipe da Coordenação de Assuntos Culturais (CAC), setor da Pró-reitoria de Extensão (Proex).
Na bagagem da produtora, muita qualificação. Graduada em Publicidade pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no percurso de atuação profissional, além de três especializações e mestrado na área, vem cursando doutorado. Na Ufal também teve como espaço de trabalho, o Museu Théo Brandão (MTB). Numa breve retrospectiva, Anna Rodrigues aproveita para contar um pouco de sua trajetória na instituição alagoana:
"Assim que ingressei na Ufal, em 2004, fui para o Museu Théo Brandão e depois de dois anos de trabalho nesse espaço fui convidada pelo professor Guido Lessa, então diretor do Espaço Cultural, para integrar o setor da Coordenação de Assuntos Culturais. Guido também coordenava a CAC, setor que não tinha servidores. Saí apenas uma vez da CAC para novamente integrar por mais dois anos a equipe do MTB, na gestão do professor Wagner Chaves”.
Sobre o seu novo espaço de trabalho, a produtora explica que, “nos governos anteriores do Partido dos Trabalhadores (PT), os escritórios do Ministério da Cultura eram regionais, mas não atendiam de forma mínima as demandas. Daí, veio a necessidade de implantação dos escritórios estaduais, que funcionam como base do Ministério da Cultura na unidades da federação”.
A seleção da produtora cultural se deu por meio de um edital do Minc que ofertava três vagas por Estado, com a solicitação de servidores para atuarem em escritórios locais, mas sem nenhum tipo de bônus. “Tomei conhecimento do edital no início de abril e, mesmo sem bônus, despertou o meu interesse para fazer a inscrição, por considerar uma oportunidade única de atuação no Ministério”, frisou Rodrigues comemorando a aprovação e a oportunidade de mais aprendizados.
Com propriedade para falar do que entende e do que tão bem sabe fazer, Rodrigues destaca a nova fase do MinC, com políticas definidas para a área. E diz:
"Ressalto a importância do retorno do Ministério da Cultura no país. Com sua desconstrução e depois seu rebaixamento à secretaria, foi desastroso para o setor e para os seus técnicos, artistas e pesquisadores. Trabalho com informações e parceria com o MinC desde que comecei na profissão. Agora, estamos com uma nova esperança e é significativo demais para mim participar dessa nova fase”, diz a produtora mostrando disposição para a continuidade de atuação em sua área de formação.
Acolhimento
Ao reconhecer as muitas oportunidades, enquanto servidora da Ufal, Anna aproveita para tecer agradecimentos: "Minha formação, enquanto produtora cultural, ao longo de 18 anos de atuação, deu-se inteira dentro da Universidade Federal de Alagoas. Estou muito feliz por toda trajetória de qualificação que tive oportunidade de fazer. Curso doutorado na área de cultura na instituição, onde continuava trabalhando. Desde 2009 sou professora de produção e já participei de todos os principais eventos da instituição, como produtora”.
Reiterando a importância da instituição nessa nova etapa de vida, ela complementa: “Esse novo desafio só foi possível por minha atuação na Ufal e por toda a experiência acumulada atuando nela. Vou com a satisfação de dever cumprido e a felicidade de uma nova construção, sabendo que a Universidade Federal de Alagoas, ainda é o lar que está me esperando na volta de uma jornada”.