Docente participa de oficina sobre risco de extinção de crustáceos no Brasil

João Pantaleão é docente do ICBS e do pesquisador do MHN e esteve em Santa Catarina representando a Ufal no Instituto Chico Mendes

Por Ascom Ufal
- Atualizado em
João Pantaleão é docente do ICBs e MHN e esteve em Santa Catarina representando a Ufal no Instituto Chico Mendes
João Pantaleão é docente do ICBs e MHN e esteve em Santa Catarina representando a Ufal no Instituto Chico Mendes

O professor João Pantaleão, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), participou na última semana de outubro, de uma oficina organizada pelo Instituto Chico Mendes (ICMBIO) em Santa Catarina. A atividade teve o objetivo de analisar o risco de extinção de crustáceos de todo o país, grupo de grande relevância Alagoas.

A oficina aconteceu no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade . “Foi uma atividade de relevância nacional para a conservação da fauna marinha. Estiveram presentes diversos pesquisadores de diferentes instituições, da Unesp [Universidade Estadual Paulista], UFPE [Universidade Federal de Pernambuco], UFRN [Universidade Federal do Rio Grande do Norte], UFCA [Universidade Federal do Cariri], entre outras”, disse.

Na Ufal, o professor atua como curador da Coleção de Crustáceos do Museu de História Natural (MHN) participa do Programa de Extensão Universitária Cidadania Azul e é vinculado ao  Programa de Reprodução Animal. “As atividades exercidas durante a oficina seguiram o método desenvolvido pela União Internacional para a Conservação da Natureza [IUCN], sendo adotado pelo ICMBio. O risco de extinção de espécies de extrema relevância sócio econômica em Alagoas foi avaliado, como é o caso do Camarão-Branco ou Vila-Franca”, explicou.

Durante o evento, foram avaliadas 75 espécies de crustáceos marinhos, incluindo camarões, siris e lagostas. “Esse trabalho é fundamental para a compreensão do estado de conservação dessas espécies e para a formulação de estratégias que visem à sua proteção e sustentabilidade. Este foi um passo importante para a preservação da nossa biodiversidade”, destacou.