Instituições apresentam Modelo de Impacto ao Patrimônio Arqueológico

A apresentação será nesta segunda (2) no Campus A.C. Simões da Ufal

Por Diana Monteiro - jornalista
Kleython Monteiro, docente da Ufal, um dos coordenadores do projeto
Kleython Monteiro, docente da Ufal, um dos coordenadores do projeto

Nesta segunda-feira (2), a partir das 14h, acontece a apresentação do Modelo Digital de Impacto ao Patrimônio Arqueológico de Alagoas, fruto de um projeto coordenado pelo professor Kleython Monteiro, do Instituto de Geografia e Meio Ambiente (Igdema), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), junto com o professor Gregore Van Havre, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e com a arqueóloga Ruth Ferreira, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A apresentação tem como local o auditório Vera Rocha, localizado no Campus A.C. Simões.

O Modelo Digital foi desenvolvido a partir dos avanços tecnológicos, décadas de pesquisas arqueológicas e uma robusta base de dados geoambientais, que inclui informações sobre relevo, solos e redes hidrográficas. Utilizando um algoritmo próprio, criado especificamente para esse propósito, e análises probabilísticas, a ferramenta inovadora tem como objetivo atender de forma prática e eficiente às demandas das etapas de planejamento no processo de licenciamento ambiental, auxiliando na identificação de áreas com maior potencial de impacto ao patrimônio arqueológico antes da execução de obras.

“Sua aplicação representa um avanço significativo para gestores públicos, empresas e pesquisadores, possibilitando redução de incertezas no planejamento e execução de obras, previsão de custos e cronogramas associados a estudos arqueológicos e planejamento mais preciso e eficaz, alinhado às exigências legais de preservação do patrimônio cultural”, destaca o professor Kleython.

Ele complementa, enfatizando sobre a importância de debater como o Modelo Digital pode contribuir para o planejamento de obras, também garantindo a preservação do patrimônio arqueológico alagoano e promovendo o uso mais eficiente de recursos no planejamento e gestão de obras estruturantes.

Os estudos para o desenvolvimento do Modelo Digital contaram, ainda, na equipe, com a participação de mais de dez estudantes do curso de Geografia, dois do curso de História e três pós-graduados em Geografia, além de colaboradores. Na parceria, também a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e a Equatorial.