Professor da FGV realizou palestra na Ufal sobre atual modelo político brasileiro
Carlos Pereira também lançou livro que mostra como e por que a democracia brasileira está viva
Nos últimos dias 11 e 12 de novembro o Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Ufal promoveu atividades com o professor titular da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carlos Pereira. O cientista político lançou seu livro em coautoria com o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcus Melo, e ministrou uma palestra para a comunidade acadêmica do ICS.
O debate teve como tema o livro lançado, Por que a Democracia Brasileira não morreu?, que analisa as funcionalidades e disfuncionalidades do modelo político brasileiro. Os autores trazem estudos recentes sobre o assunto e atestam “como as instituições democráticas têm sido resilientes e o presidencialismo continua cumprindo seu papel de incluir os mais variados interesses sociais no jogo político”.
A professora Luciana Santana, diretora do ICS, falou com entusiasmo sobre as reflexões levantadas entre os alunos e professores que puderam assistir à palestra. “Foi um debate extremamente rico, qualificado, alto nível, sobre o estágio da democracia no Brasil, os riscos que a democracia correu nos últimos anos e os aspectos do sistema político brasileiro que evitaram que a gente tivesse qualquer tipo de interrupção institucional e democrática no Brasil”, disse.
Para Santana, a visita do professor Carlos à Ufal também foi uma grande oportunidade de dar visibilidade ao Programa de Pós-graduação em Ciência Política, recém-aprovado pelo MEC. “A gente já abrir trazendo nomes com referência na área da ciência política é extremamente relevante. O nosso mestrado é muito importante para o Estado e para a profissionalização do serviço público, a qualificação acadêmica das pessoas na área da ciência política, contribuições com o aperfeiçoamento das políticas públicas, e no diálogo com os poderes legislativos e executivos”.
A vinda do professor da FGV teve apoio da Câmara de Estudos Políticos da Vice-governadoria do estado de Alagoas, por meio do vice-governador Ronaldo Lessa, que também recebeu o cientista político em seu gabinete.