Servidoras da Ufal celebram a Semana da Mulher com roda de conversa
A atividade foi organizada pela Progep com participação da Adufal e Sintufal
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Uma roda de conversa, com café da manhã, no hall da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), marcou a celebração do 8 de março - Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, foram realizadas palestras sobre o papel da mulher na sociedade e as múltiplas tarefas assumidas.
A atividade foi promovida pela equipe da Coordenação de Qualidade de Vida no Trabalho (CQVT/Siass), da Pró-reitora de Gestão de Pessoas (Progep), em colaboração com Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal.
Thayse Justino, coordenadora da CQVT, fez a saudação inicial ressaltando a importância deste reconhecimento à colaboração fundamental das servidoras, técnicas e docentes, ao fortalecimento da Universidade. “São mulheres que se desdobram como profissionais, sem deixar de dar conta dos seus compromissos com a família”, ressalta a coordenadora.
Em seguida, as representantes dos sindicatos também falaram da participação destacada das mulheres no movimento sindical. Esmeralda Moura, da Adufal, e Nadja Lopes, do Sintufal, ressaltaram que ainda é preciso vencer o machismo nas direções sindicais para que as mulheres sejam cada vez mais protagonistas na organização das categorias profissionais.
A professora Elvira Barreto, pesquisadora e ativista do movimento feminista, falou sobre o tema: Nossos corpos e territórios, nenhuma a menos. “É muito importante estar aqui conversando e trocando ideias com tantas mulheres que são lideranças no ambiente acadêmico e nos movimentos sociais. Esses encontros nos fortalecem, porque nos reconhecemos como parte desta transformação social que queremos”, destacou a pesquisadora.
A equipe do CQVT, composta pelas enfermeiras Zélia Lessa e Cristiane Oliveira, e pela psicóloga Priscila Tavares, refletiu sobre o desafio de manter a saúde mental diante dos múltiplos papéis assumidos pelas mulheres no dia-a-dia. Elas alertaram para a necessidade de estabelecer estratégias para manter o equilíbrio e o autocuidado.
A palavra foi facultada para a participação das mulheres que quisessem colocar seus depoimentos. A professora Andrea Pacheco foi uma das que fizeram intervenções. “Ser mulher nessa sociedade patriarcal não é fácil. Mas juntas e organizadas podemos lutar por mudanças efetivas. Como dizia Clarice Lispector, Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome”.
A programação da Semana da Mulher continua na quinta-feira, 7 de março, na Faculdade de Medicina (Famed), às 16h, com o círculo de mulheres, com o tema: Autocuidado e empoderamento feminino. Na ocasião também haverá sorteio de brindes para as participantes.